“Esse negócio de matar é uma barbaridade, mas acho que tem que ser.”
A frase foi dita por Ernesto Geisel poucos dias antes de assumir a Presidência da República como o quarto general do regime militar iniciado em 1964 por Castello Branco e encerrado em 1985 por João Baptista Figueiredo. Em sua brutalidade simples, essas palavras ditas a um general da linha dura, de cujo apoio ele precisava para começar a governar, não teriam força para demolir sozinhas a imagem deixada por Geisel. O penúltimo presidente militar passou à história como um governante austero, incontrastável, empenhado na abertura política, enfim, um inimigo dos extremismos.
(Fonte: http://veja.abril.com.br/121103 – Edição 1828 – História/ Por Eurípedes Alcântara – 12 de novembro de 2003)