Ronnie Mathews, pianista que acompanhou estrelas do jazz
Ronnie Mathews no Charlie Parker Jazz Festival em 2003. (Crédito da fotografia: Cortesia JACK VARTOOGIAN/FRONTROWFOTOS)
Ronnie Mathews (nasceu no Brooklyn em 2 de dezembro de 1935 – faleceu em 28 de junho de 2008, no Brooklyn), foi um pianista de jazz cuja produção registrada como líder era rara, mas cujo currículo como acompanhante de estrelas do jazz era substancial.
Matthews passou a maior parte de sua carreira fora dos holofotes. Mas ele foi altamente valorizado por muitos colegas músicos notáveis por sua acuidade harmônica, sua imaginação como improvisador e sua sensibilidade como acompanhante.
Duas das associações mais duradouras de Mathews foram com o saxofonista Johnny Griffin, de 1978 a 1982, e com o baterista TS Monk – filho do pianista e compositor Thelonious Monk, uma das influências reconhecidas de Mathews – durante a maior parte da década de 1990.
Ele também foi membro da orquestra do musical da Broadway “Black and Blue” em 1989 e contribuiu para a trilha sonora de “Mo’ Better Blues”, filme de Spike Lee sobre músicos de jazz, no ano seguinte.
Ele liderou sua primeira sessão de gravação em 1963, mesmo ano em que iniciou seu primeiro trabalho de sideman de destaque, com o grupo do baterista Max Roach (1924 – 2007). Nas duas décadas seguintes, ele trabalhou regularmente com uma sucessão de líderes de banda conhecidos, mas raramente liderou uma banda. E mesmo depois de formar seu próprio grupo em 1981, ele continuou a ser ouvido com mais frequência, tanto em disco quanto pessoalmente, como coadjuvante.
Nascido no Brooklyn em 2 de dezembro de 1935, o Sr. Mathews iniciou sua carreira ainda estudante na Manhattan School of Music no final dos anos 1950, acompanhando a cantora Gloria Lynne (1929-2013). Durante seus quatro anos com Roach, ele também trabalhou frequentemente com o baterista Roy Haynes e o trompetista Freddie Hubbard. Entre seus empregadores depois que ele deixou Roach em 1967 estavam o trompetista Dizzy Gillespie, o saxofonista Dexter Gordon e o baterista Art Blakey.
Seu álbum mais recente foi “Once I Love”, lançado em 2002 pelo selo Sound Hills.
Apenas cinco dias antes da morte de Mathews, um concerto beneficente foi realizado na boate Sweet Rhythm, em Nova York, para ajudar a pagar suas despesas médicas. A programação incluía alguns dos músicos mais conhecidos do jazz; entre eles estavam os colegas pianistas do Sr. Mathews, Ray Bryant, Cedar Walton e Randy Weston.
Ronnie Mathews faleceu no sábado 28 de junho de 2008, no Brooklyn. Ele tinha 72 anos e morava no bairro de Prospect Heights.
A causa foi o câncer de pâncreas, disse sua filha, Salima Millott.
O casamento do Sr. Mathews com Jean Marie McGeary terminou em divórcio. Além de sua filha, de Manhattan, ele deixa uma enteada, Leslie Conte, do Brooklyn; um enteado, Brently Conte de Winston-Salem, NC; e duas netas.
(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/2008/07/02/arts/music – New York Times/ ARTES/ MÚSICA/ Por Peter Keepnews – 2 de julho de 2008)
© 2008 The New York Times Company