Claudio Tognolli, jornalista, acadêmico e professor, foi um dos fundadores da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), também foi um dos idealizadores da Cátedra Otavio Frias Filho, em parceria com o Grupo Folha, instalada no Instituto de Estudos Avançados da USP

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Professor livre-docente da Escola de Comunicações e Artes da USP, o jornalista paulistano publicou mais de 20 livros e venceu, entre outros, os prêmios Esso e Jabuti.

Vencedor dos prêmios Esso e Jabuti, fundou a Abraji e também foi músico

Jornalista Claudio Tognolli durante o lançamento de um livro. (Crédito da fotografia: Cortesia © Copyright Raquel Cunha – 14.maio.15/FOLHAPRESS)

 

 

Claudio Júlio Tognolli (nasceu em São Paulo, no bairro do Tatuapé, zona leste da capital – faleceu em 3 de março de 2024), jornalista, acadêmico e professor universitário.

O jornalista e professor universitário se formou na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), onde, anos depois, se tornou professor, e foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em 2002.

Além de sua atividade mais conhecida, Tognolli era músico, escritor e membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. Natural de São Paulo, foi um dos fundadores da Abraji e, ao longo da carreira, ganhou diversos dos mais importantes prêmios por suas matérias.

Estudou jornalismo na USP (Universidade de São Paulo), fez doutorado em Ciências da Comunicação pela mesma universidade e tinha livre docência em história. Estudou violão clássico, composição e guitarra.

Ele nasceu em São Paulo, no bairro do Tatuapé, zona leste da capital, e foi um dos fundadores da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). O jornalista também foi um dos idealizadores da Cátedra Otavio Frias Filho, em parceria com o Grupo Folha, instalada no Instituto de Estudos Avançados da USP, em 2021.

Tognolli escreveu para jornais e revistas, com passagens por veículos como Veja, Folha, Estadão, Jornal da Tarde e Consultor Jurídico. Começou a dar aulas de jornalismo em 1996, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam), e em 1998, na ECA-USP.

Ao longo de sua carreira, ganhou os prêmios Esso, Jabuti -por “O Século do Crime”- e o Grande Prêmio Folha de Jornalismo.

Carreira e prêmios

Durante a carreira, Tognolli atuou na Veja, na Folha de S. Paulo e no Estadão, além de ter sido repórter especial nas rádios Jovem Pan, CBN e Eldorado. Ele também foi o idealizador da cátedra Otavio Frias Filho do Instituto de Estudos Avançados da USP, inaugurada em fevereiro de 2021, quando o Grupo Folha completou 100 anos.

Em 2014, Claudio se tornou livre-docente pela ECA-USP com uma pesquisa sobre metodologia do jornalismo e sobre o golpe militar de 1964.

Profissional reconhecido na área, Tognolli publicou mais de 20 livros, entre grandes reportagens investigativas e biografias, e recebeu diversos prêmios, entre eles o Grande Prêmio Folha (1993), Jabuti (1997), Esso (2003) e Fernando Pacheco Jordão (2011).

Em 2012, integrava a diretoria da Abraji quando a associação recebeu o Prêmio de Liberdade de Imprensa da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Também era membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês). De acordo com o consórcio, ele participou das investigações do Panama Papers, que revelou detalhes de um escândalo internacional de lavagem de dinheiro e evasão fiscal, em 2016.

Além da atuação no jornalismo como repórter, escritor e professor, uma das paixões de Tognolli foi a música. Em maio de 2021, ele assumiu o cargo de jurado do prêmio de música ProAC, a convite da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo.

Claudio Tognolli faleceu na manhã do domingo (3), aos 60 anos, na cidade de São Paulo.

Após a internação em decorrência do infarto, o jornalista se licenciou do cargo de professor na USP, mas manteve a atividade de escritor em seu blog.

“Como jornalista, acadêmico e professor, foi uma personalidade inquieta, provocadora e inventiva”, afirma Vinicius Mota, secretário de Redação da Folha e coordenador-adjunto da cátedra.
(Créditos autorais: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/03/03 – Globo Notícias/ SÃO PAULO/ NOTÍCIA/ Por g1 SP — São Paulo – 03/03/2024)
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(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – Folha de S.Paulo/ NOTÍCIAS/ BRASIL/ História de FRANCISCO LIMA NETO/ SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – 03/03/2024)
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