A ‘rainha dos cogumelos alucinógenos’ do México
‘Rainha do Cogumelo Alucinógeno’
María Sabina Magdalena García (nasceu em 22 de julho de 1894, Huautla de Jiménez, México – faleceu em 22 de novembro de 1985, em Huautla de Jiménez, México), foi uma indiana que ganhou fama mundial há três décadas como a ‘rainha dos cogumelos alucinógenos’.
Maria Sabina foi uma sacerdotisa de um culto alucinatório de cogumelos em Huautla que foi estudado por antropólogos e foi tema de um livro.
Em 1955, o conhecimento de Sabina sobre cogumelos alucinógenos foi divulgado pelo banqueiro nova-iorquino Robert Gordon Wasson (1898 – 1986), e milhares de pessoas de todo o mundo viajaram por estradas de terra até a região montanhosa conhecida como Huautla – onde Sabina passou a maior parte de sua vida – para participe de cerimônias centradas nos “filhos de Deus”, como Sabina chamava os cogumelos sagrados da psilocibina.
Milhares de pessoas de todo o mundo viajaram por estradas de terra até a região montanhosa conhecida como Huautla – onde Sabina passou a maior parte de sua vida – para participar de cerimônias centradas nos “filhos de Deus”, como Sabina chamava os cogumelos.
As personalidades que visitaram Huautla incluíram John Lennon, Mick Jagger e Bob Dylan.
Juan Garcia Carrero, que acompanhou Sabina durante décadas traduzindo para o espanhol a língua indígena Mazateca que ela falava, disse que Sabina foi enterrada no sopé da montanha Huautla e, seguindo o costume indiano, foi lamentada por três dias e noites consecutivos, independentemente das condições climáticas.
Durante meses antes de morrer, Sabina emitiu várias demandas judiciais contra pessoas que supostamente ganharam grandes somas de dinheiro ao divulgar o seu conhecimento sobre os cogumelos.
Uma de suas reivindicações foi contra o produtor de um filme sobre sua vida que foi exibido em vários países. Ela alegou nunca ter recebido royalties do filme.
María Sabina faleceu em sua cama de hospital na sexta-feira 22 de novembro de 1985. Ela tinha 97 anos.
Sabina foi tratada durante quase um ano no hospital da Segurança Social de Oaxaca, 640 quilómetros a sudeste da Cidade do México, devido ao que os médicos chamavam simplesmente de “velhice”.
‘Estou olhando para a paz mundial, mas me sinto triste. Estou olhando para pessoas que conheci quando criança: minha avó, meu bisavô e meus pais”, foram as últimas palavras de Sabina antes de entrar em coma na quinta-feira. Ela nunca recuperou a consciência.
(Créditos autorais: https://www.latimes.com/archives/la-xpm-1985-12-01- Los Angeles Times/ ARQUIVOS/ ARQUIVOS DO LA TIMES/ DA TIMES WIRE SERVICES – CALIFÓRNIA – OAXACA, México — 1º DE DEZEMBRO DE 1985)
Direitos autorais © 2003, Los Angeles Times
(Créditos autorais: https://www.upi.com/Archives/1985/11/22 – United Press International/ ARQUIVOS/ por ARQUIVOS UPI – OAXACA, México – 2 DE NOVEMBRO DE 1985)
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