Disraeli: ninfetomania
Conde de Beaconsfield
Benjamin Disraeli Beaconsfield (Londres, 21 de dezembro de 1804 Londres, 19 de abril de 1881), escritor e político do Reino Unido, primeiro-ministro da rainha Vitória entre 20 de fevereiro de 1874 e 21 de abril de 1880, foi o favorito da puritana monarca. Disraeli foi em sua juventude, um Don Juan particularmente ninfetômano.
Começou a sua carreira profissional no escritório de um procurador, em 1821, a fim de se preparar para um lugar na administração pública, aí se mantendo até 1831. Entretanto, em 1826, inicia a sua carreira de escritor com a publicação de Vivian Grey (1826).
O começo da sua carreira política dá-se em 1837, com a sua eleição para deputado por Wycombe. Em 1848 torna-se líder do partido proteccionista. Nesse mesmo ano foi nomeado ministro do Tesouro Nacional e, constatando que a nação desejava uma política de livre-câmbio, abandonou a sua orientação proteccionista.
Numa pesquisa na Universidade de Oxford sobre William Ewart Gladstone (Liverpool, 29 de dezembro de 1809 Hawarden Castle, Flintshire, País de Gales, 19 de maio de 1898), estadista e primeiro-ministro britânico por quatro mandatos, talvez tenha sido a mais eminente dos personagens da Era Vitoriana.
Estadista britânico, oriundo da aristocracia escocesa, inicia a sua carreira política como deputado à Câmara dos Comuns pelo Partido Conservador (1832).
Posteriormente é Ministro do Comércio e das Colônias, assim como Ministro das Finanças (Chancellor of the Exchequer) nos gabinetes de Lord Aberdeen, Lord Palmerston e John Russell.
De filosofia liberal e grande rival de Disraeli, que revela ter sido ele um fervoroso adepto da flagelação e outros desvios sexuais.
(Fonte: Veja, 23 de abril de 1975 Edição n° 346 GENTE Pág; 76)