O prolífico Autran Dourado, escritor
Waldomiro Freitas Autran Dourado nasceu em Patos de Minas, em Minas Gerais, em 1926. Ainda na juventude, recebeu seu primeiro prêmio literário pelo conto O Canivete do Diabo. Em 2008, ganhou o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de letras, pelo conjunto de sua obra.
Estudou direito e trabalhou como jornalista, passando a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro. Entre suas dezenas de obras, uma das mais celebradas, a Ópera dos Mortos, de 1967, foi listada pela Unesco como uma das mais representativas da literatura mundial.
Confissões de Narciso foi o 23º livro do escritor mineiro. Incansável, ele escreveu durante 65 anos (seu primeiro livro, A Teia (1947), prolífico e aplaudido pela crítica, Autran Dourado teve poucos leitores no Brasil.
Virtuose das palavras, ele foi capaz de fazer romances em estilos tão díspares quanto a trama barroca, em Os Sinos da Agonia (1974), ou o pós-modernista, em Ópera dos Fantoches (1995).
Há em seus livros muitas referências histórico-literárias e citações – índice de sua vasta cultura. O romance Os Sinos da Agonia é uma releitura de Fedra, de Sêneca, revista pelo francês Racine, e Confissões de Narciso revisita o mito de Don Juan e o Werther de Goethe.
O escritor Autran Dourado morreu na manhã do dia 30 de setembro de 2012. Ele tinha 86 anos e faleceu após passar três meses internado devido a problemas respiratórios, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.
(Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer – SÃO PAULO – O Estado de S. Paulo – 30 de setembro de 2012)
(Fonte: Veja, 7 de maio de 1997 – ANO 30 – Nº 18 – Edição 1494 – LIVROS/ Por Fernanda Scalzo – Pág: 150)
Nasce, em 18 de janeiro de 1926, o escritor mineiro Autran Dourado (autor de Os Sinos da Agonia), morto em 2012.
(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.631 – Hoje na História – ALMANAQUE GAÚCHO/ Por Ricardo Chaves – 18 de janeiro de 2014 – Pág: 48)