Rubin ingressou no museu em 1967 e foi nomeado curador-chefe da coleção de pinturas e esculturas um ano depois. Entre as muitas exposições influentes que organizou estava uma retrospectiva de Picasso em 1980 que encheu todo o museu.

O museu considera “Pablo Picasso: Uma Retrospectiva” uma das exposições mais importantes e bem-sucedidas de sua história.

Outras exposições lançadas por Rubin incluíram “Picasso e Braque: Pioneirismo no Cubismo”, “Frank Stella: Obras de 1970 a 1987”, “Henri Rousseau”, “Primitivismo na Arte do Século 20: Afinidade do Tribal e do Moderno”, “Cezanne: The Late Work”, “Dada, Surrealism, and Their Heritage” e duas pesquisas sobre o trabalho de Stella.

Uma mostra de retratos de Picasso, organizada por Rubin oito anos após sua aposentadoria em 1988, foi criticada por alguns porque as obras foram organizadas de acordo com as sucessivas relações do artista com as mulheres.

Historiador de arte e curador, Rubin foi tenaz em sua busca pela arte que achava que o museu deveria possuir. Sua busca resultou na grande expansão do acervo do museu no expressionismo abstrato com obras como “One: Number 31, 1950” de Jackson Pollock e “Vir Heroicus Sublimis” de Barnett Newman de 1950-51, e o trabalho de artistas contemporâneos como Anthony Caro e Estela.

Suas aquisições para o museu também incluíram a “Guitarra” de Picasso, uma escultura de construção metálica de 1912-13 que o artista doou ao museu.

Nascido no Brooklyn, Rubin obteve bacharelado, mestrado e doutorado em história da arte pela Universidade de Columbia.

Durante as décadas de 1950 e 1960, ele lecionou no Sarah Lawrence College e na City University of New York. Ele também trabalhou como editor da Art International.

William Rubin, que estava com a saúde debilitada há algum tempo, morreu no domingo 22 de janeiro de 2006, em sua casa no subúrbio de Pound Ridge, Nova York, informou o museu na terça-feira. Ele tinha 78 anos.

No momento de sua morte, Rubin estava terminando um livro sobre a arte que adquiriu para o museu.

Ele deixa sua esposa, Phyllis Hattis, uma filha e dois irmãos.

(Créditos autorais: https://www.latimes.com/archives/la-xpm-2006-jan-26- Los Angeles Times/ ENTRETENIMENTO E ARTES/ Arquivos do LA Times/ DA ASSOCIATED PRESS – 26 de janeiro de 2006)

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