Abbey Lincoln, aclamada cantora de jazz, também conhecida pelo ativismo político, a última grande dama do jazz, contracenou com Ivan Dixon, em 1964, no drama racial “Nothing but a man” e com Sydney Poitier, em 1968, em “Um homem para Ivy”

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Abbey Lincoln, a última grande dama do jazz

Seu último disco, ‘Abbey sings Abbey’, foi gravado em 2007, aos 77 anos.

Abbey Lincoln (nasceu em Chicago, em 6 de agosto de 1930 – faleceu em Nova York, em 14 de agosto de 2010), aclamada cantora de jazz, também conhecida pelo ativismo político e a defesa dos direitos das minorias.

A cantora e compositora de jazz americana Abbey Lincoln, conhecida por seu ativismo político e seu compromisso com as minorias, foi personagem controvertido por seu compromisso com os direitos humanos e raciais nos anos 60 nos Estados Unidos. Nessa época teve sucesso também no cinema, e, depois, se aposentou. Mas ela reapareceu com força na década de 1990 como cantora, compositora e líder espiritual.

Abbey contracenou com Ivan Dixon, em 1964, no drama racial “Nothing but a man” e com Sydney Poitier, em 1968, em “Um homem para Ivy”.

Sua música foi derivando desde os experimentos mais estridentes e rupturistas do africanismo militante rumo a um repertório predominantemente de baladas, com uma doce suavidade inspirada em Billie Holiday.

Com a voz potente e grave, Abbey ganhou fama em meados dos anos 1950 e durante os anos 1960, quando se tornou uma das mais prestigiosas vozes femininas do jazz. O primeiro álbum da artista, Affair… a Story of a Girl in Love, foi lançado em 1956 e em pouco tempo se tornou um sucesso de vendas.

No mesmo ano, atuou em seu primeiro filme, The Girl Can t Help It.

Nascida em 6 de agosto de 1930 em Chicago, a cantora, cujo nome verdadeiro era Anna Marie Wooldridge, foi defensora dos direitos humanos, sobretudo depois que casou, em 1962, com o baterista e compositor Max Roach.

Um dos momentos mais marcantes de sua carreira cinematográfica ocorreu em 1968, quando protagonizou Um Homem para Ivy ao lado de Sidney Poitier.

Entre seus últimos discos estão “The world is falling down” (1990), “Devil’s got your tongue” (1993), “A turtle’s dream” (1995) e “Who used to dance” (1996).

A cantora nasceu Anna Marie Wooldridge em Chicago, no dia 6 de agosto de 1930, e cresceu na área rural de Michigan como a décima filha de uma família de 12 crianças.

Atraída desde jovem pela música se mudou para Los Angeles aos 19 anos, onde começou sua carreira. Seu último disco, “Abbey sings Abbey”, foi gravado em 2007, aos 77 anos.

Abbey faleceu em 14 de agosto de 2010, aos 80 anos, em Nova York.
(Fonte: Zero Hora – MEMÓRIA – 16/08/2010)
(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades -15/08/2010)
(Créditos autorais: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/08 – POP & ARTE/ NOTÍCIA/ Agencia EFE – 15/08/2010)
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Abbey Lincoln, cantora das grandes causas no Jazz
Conhecida por seu engajamento político, ao falar de maneira franca dos direitos civis e raciais na década de 1960 – quando atuou em filmes, como Nothing But a Man (1964) e Um Homem para Ivy (1968), ao lado do ator Sydney Poitier -, ela esteve no Brasil, em 1994 no Free Jazz Festival.

Abbey Lincoln é aclamada não apenas como cantora que tinha a habilidade de colocar uma dimensão emocional em suas interpretações – característica que a remete a Billie Holiday, sua maior influência -, como ainda se notabilizou por criar composições, nas últimas duas décadas, ricas em metáforas e reflexões filosóficas. Lançou em 2007 o álbum Abbey Sings Abbey e realizou, em 2002, retrospectiva de sua carreira, com três concertos, no Lincoln Center, nos Estados Unidos.

Nascida Anna Marie Wooldridge em 6 de agosto de 1930, em Chicago, ela lançou seu primeiro álbum, Affair …A Story of a Girl in Love, em 1956. Foi o compositor e seu primeiro empresário, Bob Russell, quem criou seu nome artístico, Abbey Lincoln, em referência ao presidente Abraham Lincoln. A cantora foi casada entre 1962 e 1970 com o baterista Max Roach, pioneiro do bebop. Entre outros de seus discos recentes, estão A Turtle”s Dream (1995) e Who Used to Dance (1996).

(Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias – O Estado de S.Paulo/ CULTURA – NYT e AGÊNCIAS INTERNACIONAIS – 16 de agosto de 2010)

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