Pai do transplante de medula e ganhador do Nobel
E. Donnall Thomas (Waco, 15 de março de 1920 Seattle, 20 de outubro de 2012), foi um dos ganhadores do Nobel de Medicina em 1990.
Thomas é considerado o pai do transplante de medula óssea, que aumentou a taxa de sobrevivência de pacientes com leucemia de quase zero para mais de 90%.
“Para o mundo, Don Thomas será sempre lembrado como o pai do transplante de medula óssea, mas para os colegas no Fred Hutch será lembrado como um amigo, colega, mentor e pioneiro”, diz Larry Corey, presidente do centro de pesquisa. Thomas trabalhou no local de 1974 a 2002, quando se aposentou.
Ele dividiu o Nobel de 1990 com o também americano Joseph E. Murray. Este descobriu como evitar a rejeição de órgãos após transplante. Já Thomas mostrou que as células de medula óssea podem ser transplantadas para repovoar a medula doente. O método criado por Thomas pode combater diversas doenças graves, além da própria leucemia, como a talassemia (uma produção anômala de hemoglobina) e a anemia aplástica.
E. Donnall Thomas morreu em Seattle, nos Estados Unidos, aos 92 anos, a causa da morte foi uma doença cardíaca.
(Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias – CIÊNCIA – PESQUISA – 21 de outubro de 2012)
“Pai” do transplante de medula óssea morre aos 92 anos nos EUA
E. Donnall Thomas ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1990.
Doença cardíaca foi causa da morte no sábado (20), informou porta-voz.
O médico americano E. Donnall Thomas, considerado o “pai” do transplante de medula óssea, morreu no sábado (20) aos 92 anos.
Thomas foi pioneiro no tranplante de pacientes com leucemia e, em 1990, ganhou o Prêmio Nobel de Medicina.
Segundo um porta-voz, o americano morreu de uma doença cardíaca, em Seattle. Ele deixa mulher e três filhos.
O trabalho de Thomas ajudou a aumentar muito as taxas de sobrevivência para alguns tipos de câncer no sangue, como leucemia e linfoma, de praticamente zero para mais de 90%.
As células cancerosas são curadas com a quase completa destruição da medula óssea, por meio de radioterapia e quimioterapia, e depois é feito um transplante de tecido saudável para restaurar as funções sanguíneas e imunológicas.
Segundo o Centro de Pesquisa de Câncer Fred Hutchinson, cerca de 60 mil transplantes de medula óssea serão feitos este ano em todo o mundo.
Trajetória
Thomas se formou na Universidade Harvard e, em 1956, realizou o primeiro transplante de medula. Apesar do ceticismo de muitos colegas, ele e sua equipe desenvolveram pesquisas entre 1960 e 1970.
Em 1963, o médico se associou à Universidade de Washington e, 1974, tornou-se o primeiro chefe de oncologia do Centro Hutchinson.
(Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/10 – Do G1, com informações da AP – CIÊNCIA – PESQUISA – 22 de outubro de 2012)