Diana, cantora e compositora carioca de temperamento quente, foi uma das vozes mais populares da canção sentimental brasileira da década de 1970

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Diana, voz referencial da canção sentimental brasileira dos anos 1970

Ícone da música sentimental brasileira,

Cantora deixa hits como ‘Ainda queima a esperança’ e ‘Porque Brigamos’

 

 

Diana (nasceu em 2 de junho de 1948 – faleceu em 21 de agosto de 2024), cantora e compositora carioca de temperamento quente, foi uma das vozes mais populares da canção sentimental brasileira da década de 1970, ficou conhecida pelo grande público pela gravação da balada Porque Brigamos, uma versão de I Am.. I Said…, de Neil Diamond, lançada em 1972.

Do mesmo álbum, batizado apenas de Diana, outra música chegou às paradas musicas, Ainda Queima a Esperança, assinada por Raul Seixas e Mauro Motta.

A cantora e compositora Diana, uma das vozes mais populares da canção sentimental brasileira, do sucesso ‘Porque Brigamos’.

Carreira de Diana

Registrada na certidão como Ana Maria Siqueira Iorio, a artista musical ficou muito conhecida por conta do álbum “Diana” (1972), que tornou-se um dos principais sucessos fonográficos da década de 1970.

O disco fez história com hits como “Ainda Queima a Esperança”, composta por Raul Seixas (1945-1989) e Mauro Motta, e a canção “Porque Brigamos”, uma versão em português da prestigiada “I Am… I Said”, de Neil Diamond, e outra regravação traduzida de “Tudo Que Eu Tenho”, da original “Everything I Own”, de David Gates.

No auge da carreira, Diana foi casada com o cantor e compositor Odair José, com quem viveu uma relação bastante conturbada. Apesar das desvaneças, o relacionamento ficou marcado pela canção “Foi Tudo Culpa do Amor” (1974), lançada anos antes da vida artística da cantora perder forças aos poucos, sem deixar de abandonar suas apresentações.

Diana também gravou álbuns com outras músicas inéditas, embora sua carreira tenha sido consagrada nacionalmente com os sucessos dos anos 1970. Vale reforçar que seus hits foram revividos por artistas como Barbara Eugenia, ajudando a reforçar sua posição como uma das grandes referencias brasileiras daquela época.

Falo da canção habitualmente rotulada de cafona pelas elites culturais, mas amada pelo povo que tornou o álbum Diana, lançado pela artista em 1972, um dos blockbusters daquele ano no mercado fonográfico nacional por conta de sucessos como Ainda queima a esperança (Raul Seixas e Mauro Motta, 1972) e Porque brigamos, versão em português de I am.. I said… (Neil Diamond, 1971) escrita por Rossini Pinto (1937 – 1985).

Na certidão de nascimento, constava o nome de Ana Maria Siqueira Iorio. Em anos recentes, a cantora acrescentou um h ao nome artístico e passou a se apresentar como Dianah.

Mas foi mesmo como Diana, sem o h, que o Brasil conheceu a cantora que foi morreu aos primeiros minutos desta quarta-feira, 21 de agosto, aos 76 anos, após ser encontrada pelo filho André Iorio já sem sinais vitais onde dormia na casa em que vivia no município fluminense de Araruama (RJ).

No período de auge artístico, Diana foi casada com o cantor e compositor Odair José, com quem tinha ruidosas brigas que paravam nas manchetes de jornais e revistas. Juntos, Diana e Odair fizeram a canção Foi tudo culpa do amor (1974), lançada há 50 anos na voz da cantora.

A partir dos anos 1980, a carreira de Diana perdeu impulso, mas a artista nunca deixou de fazer show, sobretudo na região nordeste.

A cantora gravou eventualmente álbuns com músicas inéditas, mas foram os sucessos da década de 1970, revividos por sucessoras como Barbara Eugenia, que mantiveram o nome de Diana na mídia, reiterando o fato de a artista ter sido uma das vozes referenciais da canção sentimental brasileira daquela década áurea.

Anunciada por André nas redes sociais, a morte de Diana foi confirmada pela prefeitura de Iguaba Grande (RJ), cidade vizinha, para onde Diana foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para tentar ser reanimada. A exata causa da morte não foi informada, mas suspeita-se que a cantora tenha sofrido ataque cardíaco enquanto dormia.

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – Pipoca Moderna/ MÚSICA/ NOTÍCIAS/ História de Giovanna Camiotto – 22/08/2024)

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2024/08/21 – POP & ARTE/ MÚSICA/ por Mauro Ferreira – 21/08/2024)

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