James Callaghan, ex-primeiro-ministro trabalhista britânico (1976-1979).

James Callaghan (Cardiff, País de Gales, 27 de março de 1912 – East Sussex, Inglaterra, 26 de março de 2005), ex-primeiro-ministro trabalhista britânico (1976-1979).

Lorde Callaghan esteve no poder de abril de 1976 a maio de 1979, quando seu governo foi derrotado pelo Partido Conservador de Margaret Thatcher, após um agitado período conhecido como Inverno do Descontentamento (1978-79).

Ele foi uma das personalidades históricas do Trabalhismo e personificou a ala moderada deste partido social-democrata.

Ocupou quatro dos cargos mais importantes do governo britânico: primeiro-ministro, ministro da Economia, chanceler e ministro do Interior.

Em 14 de fevereiro, lorde Callaghan tinha se tornado o primeiro-ministro britânico mais idoso vivo, superando o conservador Harold MacMillan, que morreu aos 92 anos, 10 meses e 17 dias.

James Callaghan, nascido em 27 de março de 1912, em Cardiff, País de Gales, começou sua carreira como funcionário, antes de se demitir em 1937 para se dedicar ao sindicalismo.

Após servir na Royal Navy durante a II Guerra Mundial, entrou no Partido Trabalhista e foi eleito deputado por Cardiff em 1945.

Depois, ocupou vários cargos no governo, foi secretário de Estado e depois ministro dos gabinetes de Harold Wilson, a quem sucedeu em 1976 como líder do Partido Trabalhista e primeiro-ministro.

O ex-primeiro-ministro Callaghan morreu em 26 de março de 2005, pouco antes de completar 93 anos, em sua casa em East Sussex, no sudesde da Inglaterra. Sua mulher, Audrey, com quem esteve casado durante 67 anos, morreu há 11 dias.
(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/03/26 – Internacional – LONDRES, 26 mar (AFP) – 26/03/2005)

Margaret Thatcher vence leições

Candidata do Partido Conservador, Margaret Thatcher foi nomeada em 4 de maio de 1979 primeira-ministra da Grã-Bretanha pela rainha Elisabeth II.
Antes de desocupar a casa que será de Thatcher, o antigo premier – derrotado nas eleições -, James Callaghan, representante do Partido Trabalhista, afirmou que “o fato de uma mulher ocupar este cargo é muito importante na história do país.”
(Fonte: Zero Hora – ANO 46 – N° 15.952 – HÁ 30 ANOS EM ZH – 5 de maio de 1979/2009 – Pág; 63)