Hélio Viana (Belo Horizonte, 5 de novembro de 1908 – Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1972), jornalista, educador e historiador e, autor de (31 obras editadas, entre as quais Contribuição à História da Imprensa Brasileira e História Diplomática do Brasil). Conhecido por sua simpatia pela monarquia brasileira.
Com o golpe de 1937 e a dissolução da AIB, afastou-se da atividade militante para dedicar-se à prática docente e à pesquisa histórica. Em 1939 tornou-se o primeiro catedrático de História do Brasil, na Faculdade Nacional de Filosofia da então Universidade do Brasil (hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro), assumindo ainda a cátedra de História da América na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Nesta fase, durante a década de 1940, associou-se a diversas instituições de pesquisa histórica, aos institutos militares de formação e à academia diplomática brasileira, quando se intensificou a sua produção intelectual. Desse modo, tornou-se membro da Comissão de Estudos de Textos da História do Brasil, do Ministério das Relações Exteriores e da Comissão Diretora de Publicações da Biblioteca do Exército. Foi ainda membro da Academia Portuguesa de História.
Formou-se pela Faculdade Nacional de Filosofia em 1946. No ano seguinte, um curso ministrado na Escola de Estado-Maior do Exército permitiu a publicação, em 1948, da obra História das Fronteiras do Brasil, e do qual resultaria, dez anos mais tarde, a consagrada História Diplomática do Brasil.
Como jornalista, foi redator da revista Hierarquia, de tendência radical de direita, juntamente com Lourival Fontes e Francisco San Tiago Dantas (1931). Foi secretário do jornal A Ofensiva, e escreveu ainda no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro.
O historiador Hélio Vianna afirmava que, sem a história do jornalismo brasileiro, não seria possível a elaboração da verdadeira História do Brasil independente, desde a chegada do Príncipe Regente D. João ao Rio de Janeiro em 1808.
Hélio Viana faleceu dia 6 de janeiro de 1972, dia de Reis, aos 63 anos, do coração, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 12 de janeiro de 1972 Edição n° 175 DATAS Pág; 63)
(Fonte: http://extra.globo.com/noticias/brasil – Notícias Brasil/ Por Merval Pereira – 24/09/11)
(Fonte: Veja, 18 de maio de 1988 ANO 20 – Nº 20 – Edição N° 1028 DATAS Pág; 113)