Buster Keaton, foi um dos maiores artistas da sétima arte, igualando-se a outros gênios como Chaplin

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O comediante marcou presença e tornou o mundo mais engraçado

Buster Keaton (Foto: Divulgação)

Buster Keaton (Foto: Divulgação)

O “homem do rosto de pedra” deixou produção só comparável à de Chaplin

Buster Keaton (Piqua, Ohio, 4 de outubro de 1895 – Woodland Hills, 1° de fevereiro de 1966), comediante, ator cômico e diretor do cinema mudo americano, nascido em Piqua, Ohio, Estados Unidos, em 4 de outubro de 1895, Joseph Frank Keaton Jr., mais tarde conhecido por Buster Keaton foi um dos grandes nomes do cinema americano. Keaton era considerado um grande comediante nos anos 20.

Tornou-se famoso no cinema mudo como o comediante que jamais sorria. O detalhe pode ter contribuído para sua popularidade, mas o fato é que Keaton foi um dos maiores artistas da sétima arte, igualando-se a outros gênios como Chaplin.

O diretor e ator cômico americano Joseph Francis “Buster” Keaton teve uma carreira de comédias mudas só comparáveis, em talento e sofisticação, às de Charles Chaplin, criador de Carlitos. Dado a maneirismos acrobáticos, ficou marcado por uma expressão facial singular: jamais sorria, o que lhe valeu o apelido de “o homem do rosto de pedra”.

Mas somente a partir da década de 60 os críticos reconheceram que seus filmes possuíam tanto valor artístico quanto os de Chaplin e passaram a considerá-lo também um gênio do Cinema.

Keaton que além de ator foi diretor americano de comédias mudas, considerado o grande rival de Charlie Chaplin.

Buster, que adotou este nome por sugestão do mágico Harry Houdini, estrelou dez longas em Hollywood, produzidos entre 1920 e 1929, antes da era do som. Esta mudaria radicalmente o cenário cinematográfico da época.

Ao contrário de Chaplin, o estrelato e veia cômica de Keaton não sobreviveram à conversão de Hollywood ao cinema falado. Para piorar, a vida pessoal de Keaton estava em frangalhos, após um divórcio doloroso. O consumo de álcool do comediante aumentava proporcionalmente aos seus problemas pessoais.

Após sobreviver por duas décadas de comédias sonoras baratas e eventuais aparições públicas, Keaton voltou à evidência ao participar em 1952 do filme “Luzes da ribalta”, de Charles Chaplin. Por ironia, o filme sobre um artista em decadência salvou da decadência o artista Keaton.

Depois de contracenar com Chaplin, a única participação conjunta dos dois grandes artistas da comédia num mesmo filme, Keaton voltou a casar, parou de beber e representou diversos papéis secundários no teatro, TV e cinema.

Ambos foram excelentes cineastas, porém Keaton, ao contrário de Chaplin, deixou de lado o sentimento e levou a comédia puramente física à sua maior expressão. Como disse James Agee, ele foi “um inventor maravilhosamente criativo de situações cômicas de características mecânicas”.

Keaton faleceu em 1° de fevereiro de 1966, em Woodland Hills, aos 70 anos, deixando algumas das maiores obras-primas do cinema mudo, a exemplo de “O general”, que o alçou ao estrelato em 1926.

(Fonte: Correio do Povo -– ANO 118 -– N° 124 -– CRONOLOGIA/ – Por Dirceu Chirivino -– Pág; 23)
(Fonte: http://www.historiasdecinema.com/2010/04 – 11 de abril de 2010)

(Fonte: http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos -10041579 – FATOS HISTÓRICOS – CULTURA – 19/09/13)

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(Fonte: http://fotos.estadao.com.br/galerias/cultura – 120 anos do cinema: Os 10 comediantes mais importantes – CULTURA – 13/12/15)

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