O PRIMEIRO CARRO BRASILEIRO COM INJEÇÃO ELETRÔNICA

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O PRIMEIRO CARRO BRASILEIRO COM INJEÇÃO ELETRÔNICA
Em 1986, a VW arrisca, pára de fabricar o seu venerado Fusca e joga todas as fichas no Gol. O carrinho recebe um lifting estético e uma cara mais moderna – grades, faróis, pára-lamas, lanternas, capô, tudo redesenhado -, que daria a ele a condição de número um em vendas em 1987. A liderança seria mantida pelos 13 anos seguintes porque a VW ia sempre equipando o Gol com o que aparecia de novo na indústria: em 1989, o Gol Gti seria o primeiro carro brasileiro com injeção eletrônica.
A injeção eletrônica já existia em carros americanos desde 1977. Sua chegada decretaria a aposentadoria do célebre afogador. O afogador era um comando que o motorista puxava para permitir que a mistura do ar com o combustível fosse alterada. Na parte interna, o afogador tinha uma válvula que abria quando ele era puxado e uma quantidade de combustível maior que o normal alimentava o motor, criando uma aceleração forçada. Porém, se o afogador fosse puxado “demais”, o efeito era o mesmo que se tem nos pulmões quando eles recebem mais líquido que ar: o afogamento.
Em 1993, surgiu a versão 1.0 do Gol, o Gol 1000. Em 1995, após um novo banho de loja, o Gol ganharia suas formas arredondadas, bem ao estilo da moda da época. Em 1996, viria a versão GTI com 16 válvulas e 145 cavalos, permitindo que ele chegasse a 200 km/h.
Em 1997, o Gol se torna o primeiro carro nacional a oferecer, como opção, o airbag. Em 2000, o modelo 1.0 ganha motor turbo de 16 válvulas e sua potência sobe para 112 cavalos.

(Fonte: Revista QUATRO RODAS ESPECIAL–Edição Especial–0418– N.º 507–B – Editora ABRIL– O CARRO HOJE – Capítulo IV -O Carro no Brasil– Pág. 84)

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