Paul Strand, tornou-se uma referência na história da fotografia do século 20

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Strand está vinculado ao movimento modernista de seu país, e os retratos de comunidades em diferentes lugares do globo, que o artista desenvolveu de forma sistemática a partir da segunda metade dos anos 1940.

 

Paul Strand (nasceu em Nova York, em 16 de outubro de 1890 – faleceu em 31 de março de 1976), fotógrafo norte-americano, tornou-se uma referência na história da fotografia do século 20, sobretudo pelo impacto provocado por sua obra mostrada em Nova York, nos anos 1910 e 1920, em galerias e revistas de arte moderna. Suas fotos apresentavam uma abordagem direta da vida nas ruas da metrópole industrial, o que era incomum naquele contexto. Naturezas-mortas, closes de utensílios domésticos e máquinas revelavam um novo ponto de vista sobre o cotidiano, além de estarem estreitamente vinculadas à pintura de vanguarda da época, como o cubismo e o abstracionismo geométrico.

Durante os anos 1930 e início da década seguinte, Strand dedicou-se quase que exclusivamente à realização de filmes documentários, nos quais trabalhou como produtor, fotógrafo, diretor e editor. O curta-metragem Manhatta, realizado em 1921, em parceria com o fotógrafo e pintor Charles Sheeler, é considerado um dos primeiros filmes experimentais realizados nos Estados Unidos. A obra mostra Nova York como uma metrópole industrial e frenética, com suas sequências de prédios, trabalhadores da construção civil e multidões.

A realização desta exposição é uma parceria entre o Museu Lasar Segall, o Instituto Moreira Salles e a Aperture Foundation – instituição responsável por preservar e divulgar a obra de Strand.

Dentro do espaço expositivo, em caráter contínuo, será exibido o filme Manhatta, dirigido por Paul Strand e Charles Sheeler, no ano de 1921.

Ficha Técnica
Manhatta. Direção: Paul Strand e Charles Sheeler. Poemas de Walt Whitman. EUA, 1921, 11 min, P&B. Classificação: livre. Filme pioneiro das Sinfonias Urbanas, que apareceram durante a década de 1920. Manhatta narra um dia na vida de Nova York, começando com o ferryboat de Staten Island, que traz grandes levas de trabalhadores à cidade, e terminando com o pôr-do-sol sobre o Rio Hudson. O filme tem um interesse especial pela arquitetura da cidade, com seus arranha-céus, e pelo ritmo acelerado da vida urbana. A narrativa visual é entrecortada por versos de Walt Whitman. Manhatta é uma palavra de origem indígena.

(Fonte: http://www.museusegall.org.br – Olhar direto: fotografias de Paul Strand – 25/07/2009 a 27/09/2009)

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