Dirigiu e apresentou os primeiros programas literários de televisão no Brasil

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Intelectual ocupava a cadeira nº 8 da Academia Brasileira de Letras desde 1997.

Olinto, que foi casado com a escritora Zora Seljan

Antônio Olinto (Ubá, Minas Gerais, 10 de maio de 1919 – Copacabana, Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2009 ), escritor, acadêmico e intelectual da Academia Brasileira de Letras.

Sua obra abrange poesia, romance, ensaio, crítica literária e análise política.

Carreira

Olinto nasceu em Ubá, Minas Gerais, em 1919. O acadêmico estava na Academia Brasileira de Letras desde 1997.

Foi crítico literário de O Globo por 25 anos e colaborou em jornais de todo o Brasil e de Portugal. Em 1952, a convite do Departamento de Estado dos Estados Unidos, percorreu 36 estados norte-americanos fazendo conferências sobre cultura brasileira. A Academia diz também que o poeta e ensaísta teve publicados na década de 50 quatro volumes de poesia e dois de crítica literária.

Olinto dirigiu e apresentou os primeiros programas literários de televisão no Brasil, na TV Tupi, e em seguida nas TVs Continental e Rio.

O escritor foi casado com a escritora e jornalista Zora Seljan. Quando Antonio Olinto foi crítico literário de O Globo, Zora assinava a crítica de teatro no mesmo jornal. Zora Seljan faleceu no Rio de Janeiro em 25 de abril de 2006.

Em 31 de julho de 1997 foi eleito para a ABL na Cadeira nº 8, sucedendo o escritor Antonio Callado. Foi eleito para o cargo de diretor-tesoureiro nas gestões de 1998-99 e 2000. Nos últimos anos, segundo a ABL, proferiu ainda conferências em seminários no Brasil e no exterior.

Em 1998, o Jornal de Letras voltou a circular, sendo Olinto o editor-chefe desta nova fase. Em setembro, a Embaixada do Brasil na Romênia inaugurou em Bucareste a Biblioteca Antonio Olinto.

Em 2001 foi nomeado pelo então prefeito do Rio, César Maia, para o cargo de Diretor Geral do Departamento de Documentação e Informação Cultural, da Secretaria das Culturas.

Recebeu o Prêmio Machado de Assis, em 1994, pelo conjunto de obras, da Academia Brasileira de Letras.

Antônio Olinto morreu dia 12 de setembro de 2009 de falência múltipla dos órgãos, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O acadêmico tinha 90 anos.

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1301920-5606,00- Do G1, no Rio – 12/09/09)

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