Wolfgang Sauer, ex-presidente da Wolkswagen do Brasil, foi o mentor do Consórcio Nacional Volkswagen, do Banco Volkswagen.

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Wolfgang Sauer, ex-presidente da Volks e “pai” do Gol

 

Dirigente da marca de 1973 a 1989, também criou da Autolatina.

 

Wolfgang Sauer (Stuttgart, 15 de março de 1931 – São Paulo, 29 de abril de 2013), 4º presidente da filial brasileira da marca alemã, cuja gestão foi de 1973 a 1989. Alemão naturalizado brasileiro, Sauer tem como principais feitos no currículo a criação, em 1987, da Autolatina (que uniu as operações de Volkswagen e Ford no Brasil e na Argentina), o lançamento dos modelos Gol, Voyage, Parati, Saveiro, Santana e Passat e a implantação, em 1976, da segunda fábrica da marca no Brasil, em Taubaté – que hoje produz os novos Gol e Voyage.

Outro feito na carreira de Sauer foi exportar carros para o Iraque, caso do antigo Passat, que era trocado por petróleo, depois vendido à Petrobras.

Na sequencia, o ex-presidente expandiu a atuação internacional da marca, levando veículos produzidos no Brasil a cerca de 100 países, entre eles a China – que até hoje vende o finado Santana.

Sauer também foi o mentor do Consórcio Nacional Volkswagen, do Banco Volkswagen e da construção da linha de produção de caminhões da marca, em 1991.

 

Wolfgang Sauer morreu em 29 de abril de 2013, aos 83 anos, vítima de complicações decorrentes de uma pneumonia, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

(Fonte: http://classificados.folha.uol.com.br/veiculos/2013/04 – VEÍCULOS / DE SÃO PAULO – 30/04/2013)
(Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Vida/noticia/2013/04 – NOTÍCIA / por ESTADÃO CONTEÚDO – 30/04/2013)
(Fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2013/04 – AUTO ESPORTE – CARROS, MOTOS, MOTORES E VELOCIDADE – Do G1, em São Paulo – 30 de abril de 2013)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ATUANDO NOS BASTIDORES

O alemão naturalizado brasileiro foi um dos empresários mais poderosos do país. Presidente da Volkswagen por dezesseis anos, enfrentou as primeiras greves dos sindicatos dos metalúrgicos e brigou com vários governos para aumentar seus preços. No mais famoso enfrentamento, em 1987, desrespeitou o congelamento de preços no Plano Bresser. Depois que deixou a Volks, em 1989, Sauer trocou a linha de frente pelas negociações de bastidores.

 

Tornou-se especialista em duas atividades. Contratado por empresas, prepara planos estratégicos de investimentos. Quando é pago por governos, tenta atrair empresas oferecendo benefícios fiscais. Seu caso de maior sucesso foi no Rio Grande do Sul, onde participou do acordo que levou a General Motors a investir cerca de 1 bilhão de reais no Estado.

(Fonte: Revista Veja, 16 de dezembro de 1998 – ANO 31 – Nº 50 – Edição 1577 – HOLOFOTE / EM DIA – ATUANDO NOS BASTIDORES – Pág: 46)

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