Lisa Lopes, dançarina, cantora e rapper, também chamada de Left Eye.

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Lisa Lopes (Filadélfia, 27 de maio de 1971 – La Ceiba, Honduras, 25 de abril de 2002), dançarina, cantora e rapper, também chamada de Left Eye, fez parte do TLC, grupo que misturava rap e R&B. Com o trio, fez muito sucesso no final dos anos 90 e chegou a ganhar quatro vezes o Grammy.

Lisa morreu aos 30 anos após sofrer um acidente de carro em Honduras em 25 de abril de 2002, sendo arremessada do veículo durante o impacto.
(Fonte: http://g1.globo.com/musica/noticia/2013/05 – MÚSICA – Do G1, em São Paulo – 02/05/2013)

Um dos grupos femininos mais bem
sucedidos da história da música teve um final trágico na noite de 25 de abril de 2002. Lisa “Left Eye” Lopes, do trio TLC, morreu em um acidente de carro em Honduras, encerrando a carreira do grupo que vendeu milhões de discos, emplacou hits como Waterfalls e No Scrubs, colecionou quatro Grammys e abriu caminho para o sucesso de nomes como Destiny”s Child. Lopes, que faria 31 anos em maio, também chamou atenção nos anos 90 por seu temperamento explosivo – e principalmente por ter ateado fogo na mansão do namorado.

Capitalizando em cima da fórmula que consagrou o Salt “N Pepa, mas com um tempero de rhythm & blues, o TLC estreou em 1992 com o disco Ooooooh… On the TLC Tip!. Lopes fazia os
raps, enquanto Tionne “T-Boz” Watkins e Rozonda “Chilli” Thomas dividiam-se entre harmonias. O grupo logo ficou conhecido
também pelas roupas “extra-large”, maquiagem exagerada e atitude inspirada nos artistas de hip hop.

O estouro internacional veio em 1994, com o disco
CrazySexyCool, que teve 10 milhões de unidades vendidas, impulsionado pelos hits Creep e Waterfalls. As meninas viraram mania nos Estados Unidos, ganharam um Grammy e fizeram uma longa turnê mundial.

Dois anos depois, no entanto, brigas com a empresária que era dona dos direitos do grupo e com a gravadora LaFace Records fizeram com que a banda decretasse falência. A carreira do TLC virou um perfeito Por Trás da Fama por conta das brigas entre as integrantes e, principalmente, pelo escândalo em que Lopes se envolveu. Em um ataque de ciúmes, ela ateou fogo na mansão de US$ 1 milhão do namorado, o jogador de futebol americano Andre Rison, e foi condenada a cinco anos de liberdade condicional.

O grupo conseguiu superar as dificuldades e, para
surpresa da indústria fonográfica, voltou às paradas em 1999 com o disco FanMail, que acabou tendo 6 milhões de cópias vendidas. Durante a turnê promocional do álbum, Lopes voltou a
ganhar as páginas de fofocas quando desafiou as companheiras de banda e se recusou a fazer aparições ao lado delas. “Vamos lançar discos-solos simultâneos para ver quem vai fazer mais
sucesso”, escreveu a cantora em uma carta à revista Entertainment Weekly. Com a ascensão do Destiny”s Child, uma versão mais sexy e mais família, o TLC perdeu seu lugar como o principal trio feminino do pop.

O único sucesso de Lopes longe das outras cantoras do TLC, ironicamente, foi com a spice girl Mel C. A música Never Gonna Be the Same Again chegou ao topo da parada da Inglaterra, mas não foi percebida nos Estados Unidos. Seu álbum-solo, Supernova, foi lançado na Europa, mas o encalhe foi tão grande que a gravadora desistiu de lançar no mercado americano.

Há poucos meses, ela havia assinado um contrato com a Tha Row Records, do polêmico Suge Knight, para gravar um disco sob o pseudônimo de N.I.N.A. O TLC estava gravando um novo disco que deveria chegar ao mercado ainda em 2002.

Lopes morreu em um acidente em um local não revelado pela gravadora Arista Records no país da América Central. Ela estava de férias e foi a única vítima em uma colisão que envolveu sete pessoas. Comunicados emocionados das companheiras
de banda e da gravadora foram distribuídos à imprensa. Os planos para o funeral da cantora ainda não foram anunciados.

(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2002 – CADERNO 2 – MÚSICA – 26 de Abril de 2002)

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