Mobutu Sese Seko, ex-ditador do Zaire, o símbolo do excesso durante regime de rebeliões sangrentas.

Mobutu Sese Seko (Lisala, Congo Belga, 14 de outubro de 1930 – Rabat, Marrocos, 7 de setembro de 1997), ex-ditador do Zaire. Mobutu foi deposto em maio de 1997 após dominar o país por 32 anos. Mobutu foi o símbolo do excesso durante um regime repleto de promessas mentirosas e rebeliões sangrentas.

Deixou o Zaire, um país rico em recursos naturais, destruído tanto econômica quanto politicamente. Os rebeldes que começaram a luta para derrotá-lo em setembro do ano passado o derrubaram quase oito meses depois, após numa violenta guerra civil.

O ditador esteve fora do Zaire, um país centro-africano, durante a maior parte da rebelião, em suas residências na Suíça e no sul da França, convalescendo de cirurgias realizadas para combater um câncer na próstata.

Assombrou o mundo ao deixar o país novamente em 7 de maio para assistir a uma conferência de cúpula no Gabão quando os rebeldes estavam a menos de 65 quilômetros da capital do Zaire. Voltou ainda para o Zaire mas só abandonou o poder em 16 de maio, quando deixou a presidência alegando problemas de saúde.

Mobutu Sese Seko pediu ao governo francês que autorizasse seu retorno à França para receber tratamento médico. No entanto, seu pedido foi negado.

Vários dias após deixar a presidência, o ex-ditador fugiu do Zaire e o líder rebelde Laurent Kabila tomou o poder, se proclamou presidente e mudou o nome do país para República Democrática do Congo.

O ditador zairense era a última das relíquias da Guerra na África, um autocrata de chapéu de pele de leopardo que viveu como um rei enquanto conduzia seu país potencialmente rico a
ruína. Mobutu morreu em 7 de setembro de 1997, em Rabat, Marrocos, onde estava exilado, aos 66 anos.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br – AP – De Paris – 7 de setembro de 1997)

Em 16 de maio de 1997, Mobutu Sese Seko deixa a presidência do Zaire (atual República Democrática do Congo) depois de 31 anos.
(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.023 – ALMANAQUE GAÚCHO – RICARDO CHAVES – 16 de maio de 2012 – Pág; 48)