Henriqueta Lisboa, considerada pela crítica um dos grandes nomes da lírica modernista.

Foi a primeira mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras.

Henriqueta Lisboa (Lambari, 15 de julho de 1901 – Belo Horizonte, 9 de outubro de 1985), poeta e jornalista mineira considerada pela crítica um dos grandes nomes da lírica modernista, dedicou-se à poesia, ensaios e traduções.

Autora de vinte livros de poesia, entre os quais se destacam Flor da Morte e Azul Profundo. Sua obra tirava os melhores efeitos da fusão do lirismo com um acentuado misticismo.

Foi a primeira escritora a ser eleita integrante da Academia Mineira de Letras em 1963. Henriqueta Lisboa recebeu diversos prêmios, entre eles o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Ela também foi inspetora de alunos, professora de literatura e tradutora – Henriqueta traduziu os famosos Cantos de Dante Alighieri.

Henriqueta faleceu em 9 de outubro de 1985, de câncer, em Belo Horizonte.

(Fonte: Veja, 16 de outubro de 1985 – Edição nº 893 – DATAS – Pág; 107)