Jean-Pierre Rampal (Marseille, 7 de janeiro de 1922 – Paris, 20 de maio de 2000), popularizou a flauta como um instrumento solo e se transformou em uma das mais brilhantes estrelas da música clássica.
Rampal, um dos músicos clássicos mais gravados da historia, era mais conhecido por seu amor a música barroca, embora tenha tocado de tudo, do jazz à música indiana às canções populares inglesas.
A marca registrada de Rampal era sua flauta de ouro, com a qual nunca se separou. “sua flauta… falava ao coração” disse o presidente francês Jacques Chirac em seu discurso “uma luz no mundo musical acabou de se apagar.”
Rampal nasceu em 7 de janeiro de 1922, na cidade portuária do sul de Marselha, filho de um professor da flauta que não incentivava-o a se transformar num músico profissional. O interesse de seu pai era que Rampal cursasse a medicina.
Decidiu-se pela música somente durante a segunda guerra mundial, após forças Nazistas terem ocupado a França e tentado levá-lo para trabalhos forçados na Alemanha. Saiu da escola de medicina, ficando escondido dos alemães em Paris, estudando no conservatório nacional e atraindo rapidamente a atenção da comunidade musical de Paris.
Depois que a guerra terminou, iniciou uma carreira solista e tornou-se primeiro flautista da orquestra da ópera de Paris.
Quando Rampal começou sua carreira, a flauta era freqüentemente negligenciada como um instrumento solista, e o público também preferia mais as obras tradicionais para piano e violino. Durante sua longa carreira, Rampal ajudou a trazer de volta a flauta como instrumento solista.
Ele foi muito amado na América do Norte, onde realizou anualmente diversas turnês em recital, ganhando reconhecimento também como regente.
Rampal deixou a esposa Françoise; dois filhos, Isabelle e Jean-Jacques.
(Fonte: http://abraf.art.br/rampal)
(Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/43/tributo/ Por Gustavo Maia, com colaboração de Cândida Silva – 7 de agosto de 2013)