Foi a primeira mulher a ingressar na Academia de Ciências de Lisboa.
Maria Amália Vaz de Carvalho (1847-1921) nasceu e faleceu em Lisboa. Casada com o poeta Gonçalves Crespo, a sua residência tornou-se no primeiro salão literário de Lisboa, tendo-o frequentado Camilo, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Guerra Junqueiro e muitos outros. Além de poetisa consagrada pelos intelectuais da época, escreveu crónicas jornalistas em vários jornais, entre eles o Diário Popular, assinando-as com o pseudónimo Valentina de Sucena. Dedicou-se a questões como a educação e o papel da mulher na sociedade da época. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia de Ciências de Lisboa.
Obras poéticas: Uma Primavera de Mulher (1867, poema em quatro cantos), Vozes do Ermo (1876). Ficção: Arabesco, Cartas a uma Noiva (1911), Crónicas de Valentina, Contos para os Nossos Filhos. Crítica e história: Vida do Duque de Palmela D. Pedro de Sousa e Holstein (1898-1903), A Arte de Viver em Sociedade (1895), Serões no Campo, Figuras de Hoje e de Ontem (1902), Cérebros e Corações (1903), Ao Correr do Tempo (1906), Impressões da História (1909), etc.
(Fonte: http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/mobile/posromant/amalia1 – Projecto Vercial)
(Fonte: Veja, 29 de abril de 1998 – Edição n° 1544 – ANO 31 – N° 17 LIVROS/ Por Carlos Graieb – Pág; 138/139)