Edward Jean Steichen (Luxemburgo, 27 de março de 1879 – 25 de março de 1973), fotógrafo famoso e com uma carreira notável.
Edward Steichen na Segunda Guerra Mundial
Em 1941, com 62 anos, famoso e com uma carreira notável, o fotógrafo Edward Steichen (1879-1973) deixou para trás o glamour da moda e foi fotografar a Segunda Guerra Mundial.
Steichen é o que podemos chamar de mestre. Notabilizou-se como um dos grandes nomes da fotografia mundial não apenas pela sua obra fotográfica. Junto com outro clássico, Alfred Stieglitz (1894-1946), fundou a publicação Camera Work (1903), a Gallery 291 (1905-1917), espaço em Nova York que apresentou alguns dos principais nomes da arte moderna aos americanos, e o Photo Secession, grupo de fotógrafos inspirados na “Secessão”, movimento artístico de Viena que empunhava a bandeira do anti-academicismo. Esses três eventos foram importantes não apenas para a consolidação da fotografia, mas para a arte de maneira geral, no começo do século 20.
Steichen nasceu em Luxemburgo e cresceu nos Estados Unidos. Em 1923, tornou-se chefe de fotografia da editora Condé-Nast, ficando à frente de publicações como Vanity Fair e Vogue por quinze anos. Na Segunda Guerra Mundial, alistou-se por vontade própria e tornou-se diretor do departamento de fotografia da Marinha. Serviu no Pacífico, fotografando o conflito e o cotidiano da tropa. Em 1945, ganhou um Oscar com o documentário The Fighting Lady, sobre as batalhas aéreas.
Aos 67 anos, ao retornar da Segunda Guerra, Steichen tornou-se diretor do departamento fotográfico do Museu de Arte moderna de Nova York, o MoMA. Seu trabalho curatorial foi emblemático e pioneiro nessa área. Foi o primeiro curador de fotografia da instituição e um dos seus grandes marcos foi a exposição Family of Man, em 1955.
(Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/classicos – Edward Steichen na Segunda Guerra Mundial/ Por Alexandre Belém – 29/02/2012)