John Cheever (Quincy, Massachusetts, 27 de maio de 1912 – Ossining, Nova York, 18 de junho de 1982), é autor de sete coletâneas de contos e de cinco romances. John Cheever ganhou três dos prêmios literários mais prestigiosos, o Pulitzer, o National Book Circle Critics Award e o American Book Award.
Nasceu em Quincy, Massachussetts, em 1912, e estudou na Thayer Academy em Braintree.
A crônica dos Wapshot, seu primeiro romance, ganhou o National Book Award em 1958. Em 1965, o autor recebeu da American Academy of Arts and Letters a Medalha Howells de ficção, premiação à qual se seguiram o National Book Critics Circle Award (1978) e o Pulitzer (1979).
A obra de Cheever investiga aspectos à primeira vista específicos da vida americana de meados do século xx: a aridez espiritual dos subúrbios ricos e, concomitantemente, a possibilidade de transcendência do indivíduo numa sociedade cujo fundamento é a alienação. Colados à realidade, seus melhores contos soam como críticas inexoráveis do vazio de seus personagens, das vidas anódinas a que estão condenados.
Ainda assim, em situações extremas, e por meio de rupturas líricas da narrativa realista, Cheever abre caminho para epifanias: a existência não seria só isolamento sem sentido; o amor, as relações familiares e a natureza, transformados pela arte, são motivo de alumbramento.
A consagração dos contos de Cheever serviu de alavanca para colocar a sua obra no cânone americano, na condição de clássico da literatura contemporânea. Daí Cheever ter sido rotulado de “o Ovídio de Ossining” (cidade onde viveu) e “o Tchekhov americano”.
Pouco antes de sua morte, em junho de 1982, recebeu a National Medal for Literature. Dele, a Companhia das Letras publicou 28 contos de John Cheever (2010) e A crônica dos Wapshot (2011, Companhia de Bolso).
(Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br/autor)