Daniel Duval (Val-de-Marne, 28 de novembro de 1944 – Paris, 10 de outubro de 2013), ator e diretor francês.
Nascido em 1944, em Vitry-sur-Seine, Val-de-Marne, França, Duval estreou no cinema com “La ville-bidon” (1971), como ator, e pouco depois estreava também como diretor em “Le voyage d”Amèlie” (1974). O maior sucesso aconteceu em 1979, quando dirigiu “Toda una mujer”, um drama adaptado do romance de Jeanne Cordelier.
Segue-se Vamos a Isto que é Festa (1975), de Bertrand Tavernier, voltando a sentar-se na cadeira de realizador em 1977 com L”ombre des châteaux e em 1979 com Crónica da Mais Velha Profissão do Mundo – no qual trabalhou com Miou-Miou, Maria Schneider e Niels Arestrup.
Nos anos 80 participa em inúmeras obras no cinema e na TV, como Stan the Flasher (1990), de Serge Gainsbourg, Será Que Vai Nevar no Natal? (1996), de Sandrine Veysset, ou Le vent de la nuit (1999), de Philippe Garrel
É já nos anos 2000 que surgem papéis e colaborações mais marcantes, como as com Michael Haneke [em O Tempo do Lobo (2003) e Nada a Esconder (2005)], Olivier Marchal [36 Anti-Corrupção (2004)], François Ozon [O Tempo que Resta (2005)], Alain Corneau (Le deuxième souffle (2007)], Amos Gitai [Plus Tard (2008)] e Pierre Salvadori [Uma Doce Mentira (2010)].
Pelo meio ainda marcou presença no filme português Como Desenhar um Círculo Perfeito (2009), de Marco Martins, não se pondendo esquecer a sua participação em obras como Gomez & Tavares (2003), Gomes vs. Tavares: A Herança (2007), Bairro 13 – Ultimato (2009) e Uma História de Gangues (2011).
Duval também participou de várias séries de TV, além de ter colaborado com o diretor Michael Hanecke em “O tempo do lobo” (1985 ) e “Caché” (2005).
Daniel Duval morreu no dia 9 de outubro de 2013, aos 68 anos, após doença prolongada, em Paris.
(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA – RIO DE JANEIRO – 20 de outubro de 2013)
(Fonte: http://www.c7nema.net/obituario/item/40113- 11 outubro 2013 – Publicado por Jorge Pereira)