Dom Geraldo Fernandes, primeiro Bispo e Arcebispo de Londrina, no Paraná.

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Dom Geraldo Fernandes (Contagem (MG), 1913 – São Paulo, 29 de março de 1982), primeiro Bispo e Arcebispo de Londrina, no Paraná. Político hábil, foi o último conservador a obter um cargo eletivo na CNBB, da qual foi vice-presidente de 1974 a 1978, ao derrotar o cardeal dom Paulo Evaristo Arns.

Nasceu em Contagem (MG) de família pobre. Entrou no Seminário dos padres claretianos, tornou-se sacerdote, depois, Arcebispo, sendo antes Vice-Provincial dos claretianos e Reitor do Instituto Teológico de Curitiba.
Estudou em Roma e doutorou-se em Direito Civil e Direito Canônico. Foi membro da Comissão de Juristas da CNBB, professor na Faculdade de Direito da UEL em Londrina, assessor dos Tribunais Eclesiásticos do Brasil. Homem que pregou a sã doutrina e com uma fé firme como o no cedro do Líbano. Era articuslista da Revista Eclesiástica Brasileira e da revista dos Religiosos do Brasil. Escrevia artigos no jornal Voz do Paraná e mantinha um programa televisivo diário na Tv Coroados cuja vinda para Londrina ele tanto apoiou.

Dom Geraldo foi membro da Comissão Preparatória do Concílio Vaticano II da CNBB e participou das sessões do Concílio em Roma. Pediu ao Papa a licença para deixar o cargo de Bispo de Londrina para ser missionário na áfrica. O Papa não aceitou o pedido, pelo contrário, nomeou-o assessor das Congregações Religiosas femininas no Brasil. Mesmo assim escreveu no seu Testamento Espiritual: “espero poder ir trabalhar na África”.

Participou da fundação do Instituto de Agronômica do Paraná IAPAR. Incentivou a criação da Associação das Damas da Caridade.
Com Madre Leônia Milito, Dom Geraldo foi o Fundador das Irmãs Missionarias de Santo Antonio Maria Claret – as nossas claretianas.

Exercia a presidência da CNBB à época da exoneração do general Sylvio Frota do Ministério do Exército, em 1977, e apoiou publicamente o presidente Ernesto Geisel.

Dom Geraldo Fernandes faleceu em 29 de março de 1982, aos 69 anos, depois de entrar em coma durante uma cirurgia cardíaca e passar 33 dias desacordado, no Hospital do Coração, em São Paulo.

(Fonte: Veja, 7 de abril de 1982 – ANO 35 – N° 16 – Edição 709 – DATAS – Pág: 120)
(Fonte: http://blogs.odiario.com/domorlando/2013/02/10 – Dom Orlando Brandes – 10 de fevereiro de 2013)

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