Poeta e ficcionista mexicano, vencedor dos prêmios Cervantes – o mais reputado da literatura d elíngua espanhola
José Emilio Pacheco (Cidade do México, 30 de junho de 1939 – Cidade do México, 26 de janeiro de 2014), romancista e poeta mexicano vencedor do Prêmio Cervantes de 2009.
Pacheco também era ensaísta e tradutor e foi o autor dos romance Você Vai Morrer Longe (1967), O Princípio do Prazer (1972) e As Batalhas no Deserto (1981), bem como livros de poesia Miro da Terra (1987), Siglo Pasado (2000), Last Century (2000) e Like Rain (2009), entre outras obras.
Pacheco estudou Direito e Filosofia na Universidade Nacional Autônoma do México. Foi tradutor de autores ingleses (Tennesse Williams, T. Séc. Eliot…), colaborador da imprensa, ensaísta, escreveu contos como La sangre de Medusa (1955), El viento distante (1963) ou El principio del placer (1973) e romances como Morirás lejos (1967) e Las batallas en el desierto (1981).
Mas seu gênero foi a poesia, ou, como escreveu uma vez Carlos Monsiváis (1938-2010) com sua ironia: “José Emilio Pacheco, poeta, narrador, jornalista cultural, tradutor, antologador, dramaturgo ocasional, é, sobretudo um poeta”. Grande parte de sua obra poética está recolhida no volume Tarde o temprano (Poemas, 1958-2000), editado pelo mexicano Fundo de Cultura Econômica.
Pacheco faleceu em 26 de janeiro de 2014, aos 74 anos de idade, causada por falha cardiorrespiratória, na Cidade do México.
Pacheco era um ídolo discreto no México. Aparecia pouco, mas era uma figura sempre presente ao altar dos devotos da literatura. Um de seus poemas, Alta Traición, era, é, e será uma das máximas referências da cultura mexicana para entender seu próprio país e os sentimentos contraditórios que gera em muitos mexicanos.
A escritora Elena Poniatowska, que ganhou o Cervantes em 2013, escreveu isto em EL PAÍS quando deram o mesmo prêmio, quatro anos antes, a seu admirado Pacheco. “Sempre espero ansiosa o regresso de José Emilio. Faz falta. Em torno dele, o ar se volta cálido, familiar, verdadeiro. Não faz frases solenes, não exclui os outros, os estudantes o rodeiam, as moças se apaixonam por ele, não fabrica uma capela, não trata de impressionar com sua presença, seus comentários são caseiros: ‘Achei que ia perder o trem’, ‘não encontrei táxi’…”.
(Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/01/26/cultura/1390724968_258588 – El País – PABLO DE LLANO – Cidade do México – 27 JAN 2014)
(Fonte: http://diversao.terra.com.br/gente – GENTE – 27 de Janeiro de 2014)
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