Jean-Paul Sartre (1905-1980) é um dos maiores vultos do pensamento ocidental, com uma obra ampla e diversificada, que vai da ficção ao ensaio crítico, passando pela reflexão filosófica.
Recusou honrarias como a da Legião de Honra e o Prêmio Nobel de Literatura, acreditando que o pensador não deve se deixar transformar em uma instituição.
Sartre, normalmente é associado ao existencialismo uma vertente filosófica para a qual os atos, sentimentos e vidas humanas são o ponto de partida, e não meramente o pensamento.
Em O Existencialismo É um Humanismo (1946), lançou a ideia de que a existência de uma pessoa precede sua existência ou seja, cada ser humano, por conta própria, pode definir sua própria essência.
Outra de suas obras mais destacadas é Crítica da Razão Dialética (1960), no qual estabelece um diálogo crítico entre o marxismo e o existencialismo.
O longo relacionamento aberto com a também pensadora Simone de Beauvoir certamente fez com que um influenciasse a obra e as ideias do outro.
É preciso ter a coragem de fazer como toda a gente para não ser como ninguém está no livro A Idade da Razão (1945).
(Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho – 21 de junho de 2013)