CONQUISTAS FEMININAS

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CONQUISTAS FEMININAS

1928 – ALZIRA TEIXEIRA SORIANO (1896-1963), nascida em Jardim de Angicos, no dia 29 de abril, Alzira era filha do fazendeiro Miguel Teixeira de Vasconcelos, cacique político da região central do Rio Grande do Norte. Casou-se em abril de 1914, com o promotor público Tomaz Soriano Filho. Alzira conquistou a prefeitura com o voto de 60% do eleitorado do município. Tornando-se a primeira prefeita da América do Sul. O mandato da primeira prefeita brasileira foi interrompido pela revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Ela recusou o convite do governo da revolução para continuar no cargo como interventora, que considerou incompatível com seus princípios democráticos e sua fidelidade ao governador deposto, que havia sido deportado para a França. Em 1947, quando foi normalizada a vida institucional, filiou-se à União Democrática Nacional e foi vereadora de Jardim de Angicos, sua cidade natal, por três vezes consecutivas. Em 1958, elegeu-se vereadora em Lages, onde foi presidente da Câmara Municipal. Em 1962, foi a candidata mais votada de Lages. Morreu em Natal, aos 67 anos, e foi sepultada em Jardim de Angicos, no dia 28 maio de 1963.

1928 – O governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, alterou a legislação eleitoral do Estado e conferiu o direito de voto às mulheres. Os votos femininos, porém, foram anulados pela Comissão de Poderes do Estado. Do processo eleitoral desse ano, saiu a primeira prefeita da América do Sul, Alzira Soriano de Souza, da cidade de Lages.

1877 – Maria Augusta Estrella publicou, em Nova York, o jornal A Mulher.

1899 – A defesa de um cliente fez com que Myrthes de Campos fosse admitida no Tribunal de Justiça Brasileiro neste ano.

1827 – Surge no Brasil a primeira legislação relativa à educação para mulheres. A lei admitia meninas apenas para as escolas elementares.

1848 – Em Seneca Falls, Nova York, uma convenção reuniu mulheres impedidas de participar de um congresso anti-escravagista. Foi o primeiro encontro sobre direitos das mulheres.

1873 – Publicado em Campanha da Princesa, em Minas Gerais, o jornal O Sexo Feminino. A editora, Dona Francisca Senhorinha da Motta Diniz, tentava resgatar a história perdida das mulheres e defendia o voto feminino.

1877 – Maria Augusta Estrella, do Rio de Janeiro, ingressou no New York Medical College and Hospital for Women. A ela se juntou a jovem Josefa Agueda Felisbella Mercedes de Oliveira. Publicaram um jornal em Nova York: A mulher.

1889 – Com a proclamação da República, Francisca Senhorinha da Motta Diniz mudou o titulo do jornal O Sexo Feminino para o Quinze de Novembro do Sexo Feminino.

(Fonte: Zero Hora – pág:07 – 21/09/2000)

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