Foi um dos destaques no futebol brasileiro dos anos 70
Marinho Chagas (Natal, no Rio Grande do Norte, 8 de dezembro de 1952 – João Pessoa, na Paraíba, 1º de junho de 2014), ex-lateral-esquerdo e ex-jogador da seleção brasileira, com passagens por Botafogo, São Paulo, Fluminense, Náutico e até o Cosmos, dos Estados Unidos.
Conhecido pelo ímpeto ofensivo, Marinho foi o titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1974.
Nascido na cidade de Natal (RN), no dia 8 de dezembro de 1952, Marinho Chagas se destacou no ABC no final da década de 60. Nos anos seguintes, passou por Náutico (1970 a 1972), antes de chegar ao futebol carioca. Entre 1972 e 1978, atuou por Fluminense e Botafogo, conquistando o Troféu Teresa Herrera pelo clube tricolor em 1977.
Em 1979, foi jogar no futebol dos Estados Unidos, pelo New York Cosmos (1979) e pelo Fort Lauderlade Strikers (1980). De volta ao Brasil, jogou também por São Paulo (1981 a 1983), Bangu (1983), Fortaleza (1984) e América-RN (1985).
No fim da carreira, jogou novamente nos EUA, passando ainda pela Alemanha.
O ex-lateral ficou conhecido pela ótima passagem que teve no Botafogo e também por disputar a Copa do Mundo de 1974. Ele ainda atuou por times como o São Paulo, Fluminense, Náutico e até o Cosmos, dos Estados Unidos.
O ex-jogador era potiguar e é um dos maiores ídolos do futebol do Rio Grande do Norte (defendeu também o América-RN).
Conhecido pelo ímpeto ofensivo, o que o fez ser apelidado de Bruxa, Marinho foi titular da seleção brasileira na Copa de 1974. No Mundial da Alemanha, foi considerado o melhor jogador de sua posição.
Conhecido pelo comportamento irreverente e não raro polêmico dentro e fora do campo, Marinho também ficou marcado pela briga que teve com o então goleiro Leão no último jogo do Brasil naquela Copa, contra a Polônia. A seleção perdeu por 1 a 0 na disputa do terceiro lugar.
Marinho começou a carreira no ABC, onde foi campeão potiguar em 1970. Do Riachuelo, foi para o Náutico e, encantando por sua técnica ofensiva, logo foi contratado pelo Botafogo-RJ, com o qual despontou como um dos grandes nomes do futebol na época, chegando à seleção para disputar o Mundial em 1974.
No Rio de Janeiro, foi ídolo do Botafogo onde jogou por quatro anos entre 1972 e 1976 e foi considerado o sucessor de Nilton Santos, um dos maiores nomes da história do clube alvinegro. Mas não conquistou títulos pelo clube carioca. Ele se orgulhava de que em sua estreia pelo Botafogo, contra o Santos, deu um lençol e uma caneta, tocando a bola entre as pernas de Pelé.
Foi para o Fluminense em 1977, onde jogou um ano e também não conquistou títulos. Na sequência, jogou ao lado de Pelé e Carlos Alberto Torres no New York Cosmos. No país, ainda defendeu o Fort Lauderdale Strikes e o Los Angeles Heat.
Quando voltou ao Brasil em 1981 foi para o São Paulo, onde conquistou o título estadual no mesmo ano. Antes de se aposentar, em 1988, defendeu Bangu, Fortaleza e o Augsburg, da Alemanha, seu último clube.
Pela Seleção Brasileira, Marinho foi campeão do Torneio Bicentenário dos EUA, em 1976. Além disso, conquistou os títulos de campeão potiguar (1970) e campeão paulista (1981). Foi também vencedor da Bola de Prata da revista Placar em 1972, 1973 e 1981.
Marinho sofria com problemas de alcoolismo, o que deixou a sua saúde muito debilitada. Em 2013, chegou a passar 10 dias internado na UTI de um hospital de Natal por causa de uma hemorragia digestiva. Na ocasião, ele prometera parar de beber para estar vivo na Copa do Mundo do Brasil, que começa no dia 12 de junho de 2014.
O ex-jogador passou mal na tarde do dia 31 de maio enquanto participava de um evento para colecionadores do álbum de figurinhas da Copa do Mundo, em João Pessoa, na Paraíba. Enquanto conversava com algumas pessoas, Marinho começou a vomitar sangue. Levado para a Unidade de Pronto-Atendimento Oceania da capital paraibana, Marinho foi diagnosticado com hemorragia digestiva alta.
Como os médicos tiveram dificuldade em conter a hemorragia, o ex-lateral foi transferido para o Hospital de Emergência e Trauma. Foi colocado um balão no estômago de Marinho Chagas para tentar estancar a hemorragia, mas o seu quadro clínico permaneceu muito grave. Por volta de 3h, o ex-lateral acabou não resistindo e morreu aos 62 anos.
— O presidente da CBF, José Maria Marin, lamenta a morte daquele que foi um grande jogador, a quem admirava pelas atuações na seleção brasileira e manifesta os pêsames à família.
(Fonte: http://esportes.r7.com/futebol/copa-do-mundo-2014 – Esportes – Futebol/Copa do Mundo 2014 – 1/6/2014)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/esportes – ESPORTES /POR O GLOBO – 01/06/2014)
(Fonte: http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-2014 – Terra na Copa – 1 º de junho de 2014)