O Primeiro Ano Polar Internacional foi proposto por Georg Neumayer e influenciou o oficial Karl Weiprecht. Eles debateram sobre um esforço científico coordenado, com observadores a fazer medidas geofísicas em vários locais, durante o mesmo ano. Isto permitiria mais visões dos mesmos fenômenos, enquanto possibilitaria uma valiosa interpretração dos dados coletados, e com um custo total ligeiramente superior que de uma expedição.
Foram necessários sete anos para organizar o esforço colaborativo. Houve 12 expedições ao Ártico e três para a Antártida. Doze nações participaram: o Império Austro-húngaro, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, os Países Baixos, Noruega, Rússia, Suécia, o Reino Unido, Canadá e os Estados Unidos.
Os países acima mencionados operaram 14 estações meteorológicas ao redor do Pólo Norte. As observações incluíam meteorologia, geomagnetismo, fenômenos da aurora boreal, correntes oceânicas, estrutura e movimento do gelo e eletricidade atmosférica. Mais de 40 observatórios meteorológicos ao redor do mundo ampliavam a base de dados, no mesmo período. Esta intensa coleta de dados sobre os pólos permite, hoje, uma comparação e compreensão da variabilidade climática na história e mudanças ambientais no Ártico.
(Fonte: http://pt.wikipedia.org)