Alfredo Di Stéfano, maior jogador da história do Real Madrid

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Alfredo Di Stéfano (Buenos Aires, 4 de julho de 1926 – Madri, 7 de julho de 2014), maior jogador da história do Real Madrid

Nascido na Argentina, o craque fez nome no seu país, na Colômbia e, principalmente, na Espanha.

Carreira

Alfredo Di Stéfano iniciou a carreira no River Plate. Ainda muito jovem, fez parte do elenco campeão argentino em 1945. Após uma temporada no também argentino Huracán, ele retornou ao clube que o revelou, se sagrando campeão novamente em 1947 – neste mesmo ano ainda levantou a Copa América pela seleção argentina. Em 1949, deixou a Argentina após uma paralisação do futebol de seu país. O destino foi a Colômbia, onde virou ídolo nos quatro anos em que esteve no Millonarios, sendo campeão colombiano em três oportunidades (1949, 1951 e 1952).

O time colombiano chamava atenção pelo seu futebol atraente, sendo apelidado de Balé Azul. A fama era grande e, em 1952, o Millonarios foi convidado a participar de um torneio comemorativo dos 50 anos do Real Madrid, vencendo a equipe anfitriã com dois gols de Stéfano. A Espanha descobriu, então, a qualidade do jogador e Barcelona e Real Madrid entraram na disputa pelo seu passe.

A equipe da capital venceu a batalha e, em 1953, iniciou um dos períodos mais vitoriosos de sua história. Com Di Stéfano, o Real acabou com um jejum de 20 anos sem o Campeonato Espanhol, vencendo oito títulos nacionais em um período de dez anos (com Di Stéfano artilheiro em cinco edições). Mas, nas 44 temporadas com a camisa branca, a maior glória foi o pentacampeonato da Liga dos Campeões da Europa (de 56 a 60). No total, La Saeta Rubia (a Flecha Loura), como era conhecido, fez 403 partidas pelo Real Madrid, marcando 307 gols.

Uma das grandes frustrações na carreira de Di Stéfano foi nunca participar de uma Copa do Mundo. Quando vestia a camisa Albiceleste, viu o torneio parar por conta da II Guerra Mundial. Nos tempos de Fúria, também não teve oportunidade de entrar em campo. No Mundial de 58, na Suécia, a Espanha não se classificou. Quatro anos mais tarde, no Chile, fez parte do elenco que caiu na primeira fase, mas estava lesionado e não chegou a jogar. Aos 40 anos, na Copa de 1966, na Inglaterra, o craque havia acabado de se aposentar.

Técnico

Di Stéfano pendurou as chuteiras, mas se manteve no campo. Como técnico, a equipe que mais comandou foi o espanhol Valencia (onde foi campeão espanhol, em 1971, e ganhou a Recopa Europeia, em 1980). Também foi campeão argentino por Boca Juniors (em 1969) e River Plate (em 1981). Esteve à frente do Real Madrid em duas oportunidades: entre 82 e 84 e entre 90 e 91.

Após largar o futebol, Di Stéfano continuou morando na Espanha. Foi nomeado, em 2000, presidente honorário do Real Madrid. As homenagens do clube madrilenho continuaram, com o batismo do arena auxiliar da equipe sendo nomeado Estádio Alfredo Di Stéfano, e o avião oficial chamado La Saeta, em referência ao seu apelido quando jogador.

O futebol perdeu uma de suas grandes estrelas dia 7 de julho de 2014. Alfredo Di Stéfano, um dos maiores jogadores da história do Real Madrid, morreu em Madri, aos 88 anos, em decorrência de uma parada cardíaca sofrida no sábado (5).

(Fonte: http://epoca.globo.com/vida/copa-do-mundo-2014/noticia/2014/07 – REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA EFE – 07/07/2014)

 

 

Alfredo Di Stéfano, nas dependências do Real Madrid, em 2008.  (Foto: Acervo/EFE)

Alfredo Di Stéfano, nas dependências do Real Madrid, em 2008. (Foto: Acervo/EFE)

 

 

 

 

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