Fabrizio Meoni, piloto de moto bicampeão do Rali Dakar (2001 e 2002)

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Piloto de moto bicampeão do Rali Dakar (2001 e 2002)

Fabrizio Meoni (Castiglion Fiorentino, Itália, 31 de dezembro de 1957 – Mauritânia, 11 de janeiro de 2005), motociclista italiano vencedor da prova em 2001 e 2002 do rali Dacar

Meoni nasceu no dia 31 de dezembro de 1957, era casado e tinha dois filhos. Um ano depois de anunciar sua retirada, finalmente decidiu competir pela última vez este ano.

“Quando voltei para casa, me dei conta de que ainda tinha vontade”, disse antes da largada de Barcelona (nordeste da Espanha). “Esta vez, asseguro, é a última”, ressaltou.

Sua morte acontece um dia depois da morte do motociclista amador espanhol José Manuel Pérez, de 41 anos, vítima de uma forte queda na quinta-feira passada, durante a sétima etapa do rali, entre Zouerat e Tichit, na Mauritânia. Há três meses um outro incidente também tirou a vida de um ouro corredor, o motociclista francês Richard Sainct, que perdeu a vida no dia 29 de setembro de 2004 quando disputava o Rali dos Faraós, no Egito.

A morte do tricampeão do Dakar (1999, 2000, 2003) foi um duro golpe para o mundo do motociclismo, que o homenageou nesta edição retirando o número um das inscrições do rali. Entre os mais afetados pela morte do francês estava Meoni, um de seus principais adversários.

“Já vivi momentos parecidos com outros amigos. Não é uma novidade e esse é o problema. Voltamos ao normal. Há uma grande paixão que nos empurra”, explicou o italiano.

O toscano é a 22ª pessoa que perde a vida em um Dakar desde sua criação, há 27 anos.

É a primeira vez desde 1992 que mais de um participante morrem no Dacar. Naquele ano, Jean-Marie Sounillac e Laurent Le Bourgeois, a bordo de um carro de assistência, e depois o motociclista Gilles Lalay, morreram durante a prova.

Meoni participava pela décima terceira vez e nesta edição 2005 ocupava a segunda colocação na classificação geral. Ele escreveu seu nome na história do motociclismo por suas conquistas esportivas, e também por sua forte personalidade. A última vez que atraiu as atenções foi no sábado, quando acusou a organização de desrespeitar o espírito do rali, com sua nova regra que impõe aos participantes conduzir por um corredor de 6,6 km.

“Não me enquadro mais nesta corrida”, declarou Meoni no domingo. “Assim se limita realmente o espírito do Dakar. O Dakar é o deserto, e o deserto significa navegação, realizar seu próprio caminho, escolher sua própia rota. Se querem isso, não há problema. Para mim é a última vez, ficarei contente de ficar em casa”, afirmou.

Fabrizio Meoni morre, depois de uma queda mortal durante a 11a. etapa, aos 47 anos, devido a um ataque cardíaco pós-traumático durante a 11a etapa da edição 2005 da competição, entre Atar e Kiffa.

 

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/2005/01/11/ult33u42633 – KIFFA, Mauritânia, 11 janeiro de 2005 – (AFP) – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – 11/01/2005)

 

 

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