John Ehrlichman (Tacoma, 20 de março de 1925 – Atlanta, 14 de fevereiro de 1999), advogado e assessor para Assuntos Internos do ex-presidente Richard Nixon.
Apelidado de “Muro de Berlim”, tamanha a devoção a Nixon, ele foi um dos primeiros a negar o envolvimento da Casa Branca na operação clandestina que pretendia instalar um grampo na sede do Partido Democrata, em 1972.
Foi essa iniciativa ilegal que deu origem ao escândalo Watergate e desgraçou os principais envolvidos.
Foi uma das figuras-chaves na sucessão de eventos que resultou no escândalo de Watergate, que culminou com a renúncia do presidente, e em sua posterior condenação por conspiração, obstrução da Justiça e perjúrio.
Cumpriu um ano e meio de prisão.
Ehrlichman trabalhou na fracassada campanha presidencial de Nixon em 1960, na também inexitosa campanha pelo governo da Califórnia de 1962. Foi, mais tarde, um dos prepostos de Nixon na campanha de 1968.
Acusado de obstrução da Justiça, perjúrio e conspiração, ele foi preso em 1976. “Menti e estou pagando o preço”, disse ele ao sair da cadeia.
John Ehrlichman faleceu em 14 de fevereiro de 1999, aos 73 anos, de complicações do diabetes, em Atlanta.
(Fonte: Veja, 24 de fevereiro de 1999 – ANO 32 – Nº 8 – Edição 1586 – DATAS – Pág: 108/109)
Ron Ziegler, ex-secretário de imprensa de Richard Nixon
Ziegler ficou mais conhecido por ter classificado o caso Watergate, que levou à renúncia de Nixon, em 1974, como “roubo de terceira categoria”.
Ziegler afirmou mais de uma vez que as reportagens publicadas pelo jornal The Washington Post, dos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein, sobre o Caso Watergate, eram falsas e que o assunto não tinha importância.
No entanto, depois teve que apresentar desculpas públicas aos jornalistas e ao jornal em 30 de abril de 1973, após as renúncias do conselheiro da Casa Branca, John Dean, e dos assessores de Nixon, John Ehrlichman e H.R. Haldeman, envolvidos no escândalo.
(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias – NOTÍCIAS – MUNDO – 11 de fevereiro de 2003)
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