Aloysio Raulino (
Nascido em 1947, no Rio de Janeiro, foi o primeiro presidente da ABD – Associação Brasileira de Documentarias. Partiu para São Paulo no ano de 1967, para prestar vestibular para o curso de Cinema da ECA-USP. Em 1968, realizou seu primeiro curta, e lutou nos anos 70 com uma geração de curta-metragistas pela Lei do Curta, que exigia que salas de cinema exibissem um curta-metragem brasileiro antes de longas estrangeiros. No anos 80 Raulino dirigiu seu primeiro longa: Noites Paraguaias e na década de 90 atuou como professor da ECA-USP.
Em 45 anos dedicados ao cinema, Raulino também trabalhou como roteirista, diretor, editor e produtor. Mas era na fotografia que encontrava a paixão, cuidadosamente escolhida para cada obra. Dentre os filmes que assinou a direção de fotografia estão: Cristais de Sangue (1975), O Homem que Virou Suco (1981), Ao Sul do Meu Corpo (1982), Noites Paraguaias (1982 – também diretor e roteirista), O Baiano Fantasma (1984), Real Desejo (1990), Mário (2000), Cafuné (2005), Fim da Linha (2008), Filme Fobia (2008) e o recente Augustas (2012), além dos premiados documentários Pauliceia Fantástica (1970), O Prisioneiro da Grade de Ferro (2004) e Serras da Desordem (2006).
Aloysio Raulino morreu em 17 de maio de 2013, em São Paulo.
(Fonte: http://www.kinoforum.org.br/guia/noticia/636 – NOTÍCIA – Maio de 2013)
(Fonte: http://cinema-naweb.blogspot.com.br/2013/04 – CINEMA NA WEB – Postado por Felipe Brida – 19 DE ABRIL DE 2013)