O pensamento deste intelectual, que oferece uma clara visão do panorama político, cultural e religioso da América Latina
Alberto Methol Ferré (Montevidéu, 31 de março de 1929 – Montevidéu, 15 de novembro de 2009), foi um pensador de notável relevância, destacado historiador, geopolítico, teólogo, filósofo e docente.
Methol Ferré foi um duro contestador da Teologia da Libertação. Foi um crítico áspero da obra teológica de Juan Luis Segundo (1925-1996), jesuíta uruguaio, um dos grandes expoentes da Teologia da Libertação.
Por suas oposições à esta Teologia era um consultor muito ouvido e respeitado em círculos da Igreja Latino-Americana, como o CELAM nos tempos de Alfonso López Trujillo (1935-2008), que lutavam arduamente contra a Teologia da Libertação.
Convertido em 1949 graças à leitura de Chesterton, Methol confessava que, “por meio dele, compreendi que a existência é um dom, assim como a salvação e a fé; que se é cristão por gratidão”.
Alberto Methol Ferré morreu dia 15 de novembro de 2009, em Montevidéu, sua cidade natal, aos 80 anos e vítima de um câncer.
Segundo o jornal Clarín, 16-11-2009, “um intelectual cuja obra teve sempre como foco central de estudo e análise a Nação Latino-Americana”.
Ainda segundo o jornal argentino, ele “exerceu sua influência no catolicismo latino-americano, assim como também teve uma grande vinculação com intelectuais argentinos e brasileiros, como Hélio Jaguaribe.
(Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-anteriores/27610- NOTÍCIAS – 17 de novembro de 2009)