Kim Fowley, escritor, músico e produtor do grupo Runaways e notório músico de Los Angeles

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Um dos compositores de “Cherry Bomb”, ele participou de discos do Kiss e de Alice Cooper

Produtor era tido como responsável pela invenção da moda dos isqueiros em shows - (Foto: Reprodução da internet)

Produtor era tido como responsável pela invenção da moda dos isqueiros em shows – (Foto: Reprodução da internet)

 

Kim Fowley (Los Angeles, Califórnia, 21 de julho de 1939 – 15 de janeiro de 2015), escritor, músico e produtor, ícone dos bastidores do rock americano

 

Filho do ator Douglas Fowley, de “Cantando na Chuva”, e da atriz Shelby Payne, é atribuído a ele o hábito de levantar isqueiros (ou, nos tempos modernos, celulares) durante shows.

 

Ele começou carreira na música em 1959, produzindo o single “Charge”, do grupo Renegades. Ns anos 1960, trabalhou com Paul Revere and the Raiders, The Seeds e Gene Vincent, entre outros, enquanto mantinha uma carreira solo – seu LP de 1968, “Outrageous”, chegou às paradas de sucesso nos Estados Unidos.

 

Fowley foi produtor do grupo Runaways e notório músico de Los Angeles

 

Carismático e excêntrico, Fowley é lembrado por ter sido o produtor dos discos da banda feminina de rock The Runaways. Ele apresentou Joan Jett, que na época tinha 15 anos, à jovem baterista Sandy West, e os ajudou a encontrar a frontwoman Cherie Currie, a guitarrista solo Lita Ford e a baixista Jackie Fox.

As integrantes da The Runaways, Joan Jett, Sandy West, Jackie Fox, Cherie Currie e Lita Ford (Foto: Divulgação)

As integrantes da The Runaways, Joan Jett, Sandy West, Jackie Fox, Cherie Currie e Lita Ford (Foto: Divulgação)

Ele produziu o álbum autointitulado da banda, de 1976, e foi um dos compositores do maior hit do grupo, “Cherry Bomb”, ao lado de Joan Jett. Ele ainda produziu Queens of Noise, do ano seguinte, eWaitin’ for the Night, também de 1977.

Fowley fez seu nome na década de 60 trabalhando com artistas e bandas como Kiss, Alice Cooper, Leon Russell e Paul Revere And The Raiders.

Em seus últimos anos de vida, ele ainda era ativo como produtor e intérprete. Ele também apresentava um programa aos finais de semana na rádio Satellite.

Fowley nasceu em 1939 e cresceu em Los Angeles e na região sul da Califórnia, nos Estados Unidos. Após um ataque de poliomielite em 1957, ele começou a trabalhar na indústria da música, produzindo o primeiro single – “Charge”, do Renegades – em 1959.

Nos anos 1960, colaborou com Paul Revere and the Raiders, The Seeds e Gene Vincent, entre outros, além de ter saído em carreira solo. O álbum Outrageous (1968), terceiro de Fowley, foi o único a figurar entre os mais vendidos nos Estados Unidos.

Na década de 1970, ele trabalhou com o Modern Lovers, Blue Cheer e Helen Reddy. Fowley ainda participou das composições de faixas em Destroyer, do Kiss, e “Escape” em Welcome to My Nightmare, do Alice Cooper.

O maior feito de Kim Fowley na década de 60, no entanto, foi o de inaugurar a onda nos concertos de rock – atuando como mestre de cerimônias de um show de John Lennon, ele pediu ao público para acender seus isqueiros, criando efeito luminoso hoje em dia repetido com telefones celulares.

Kim Fowley só passou a trabalhar com o Runaways em 1977 e, depois, achou outros grupos para servir como empresário. Ainda que tenha ele tenha trabalhado com algumas outras bandas e continuado a lançar discos em carreira solo, nada teve o mesmo sucesso ou notoriedade do que o grupo Runaways.

Depois de se destacar em 2003 no documentário Mayor Of Sunset Strip, ele experimentou o cinema e ganhou um prêmio especial do júri no Melbourne Underground Film Festival em 2012 por um dos seus filmes, Golden Road To Nowhere.

Ele permaneceu ativo até mesmo no hospital, onde escreveu letras de músicas com Ariel Pink. Ele também aparece no clipe Haunted, de Beyoncé.

Kim Fowley faleceu em 15 de janeiro de 2015, aos 75 anos, após uma longa batalha contra um câncer na bexiga.

(Fonte: http://musica.terra.com.br – MÚSICA – 16 de janeiro de 2015)

(Fonte: http://rollingstone.uol.com.br/noticia – NOTÍCIA / por ROLLING STONE EUA – 16 de Janeiro de 2015)

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