REVOLUÇÃO CIENTIFICA

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A invenção da tipografia, em 1440, a ruptura de fronteiras físicas e mentais resultante das grandes navegações e o grande desenvolvimento comercial estimulam ainda mais o florescimento tecnológico. Nos séculos XVI e XVII a ciência rompe com a tradição escolástica medieval e surge a ciência experimental. Seus principais expoentes são Galileu Galilei, Francis Bacon (1561-1626) e René Descartes. Os primeiros grandes inventos que marcam a modernidade são instrumentos de medida, e os primeiros grandes inventores são fabricantes de relógios, óculos e mecânicos de oficina.
Primeiras escolas técnicas – Durante todo o século XVII, os cientistas vão buscar nas oficinas dos artesãos os conhecimentos de que precisam. Para romper com o monopólio técnico das corporações de ofício, começam a publicar seus segredos e criam escolas artesanais.
Máquina a vapor – Thomas Newcomen (1663-1729), ferreiro e mecânico inglês, é considerado o pai da máquina a vapor. Em 1698, inventa uma máquina para drenar a água acumulada nas minas de carvão, patenteada em 1705, a primeira movida a vapor. Em 1765, James Watt, mecânico escocês, aperfeiçoa o modelo de Newcomen. Seu invento deflagra a revolução industrial e serve de base para a mecanização de toda a indústria. Em 1814, o inglês George Stephenson revoluciona os transportes com a invenção da locomotiva a vapor.
James Watt (1736-1819), inventor escocês, começa a trabalhar como aprendiz de mecânico aos 19 anos, em Londres. Especializado na construção de instrumentos, trabalha na Universidade de Glasgow, Escócia, onde fabrica e conserta mecanismos de precisão. Desde cedo, interessa-se pela fabricação de um motor a vapor. Aperfeiçoa a máquina de Thomas Newcomen em 1765, construindo o primeiro motor a vapor de utilização universal. O industrial Matthew Boulton começa a construir as máquinas projetadas por Watt a partir de 1785.

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