Ismael Rodríguez, foi um dos mais destacados cineastas da chamada “época de ouro” do cinema mexicano, dos anos 40 e 50

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Ismael Rodríguez

Ismael Rodríguez foi destacado cineasta da chamada “época de ouro”

 

Ismael Rodríguez (Cidade do México, México, 19 de outubro de 1917 – Cidade do México, México, 7 de agosto de 2004), diretor mexicano, foi um dos mais destacados cineastas da chamada “época de ouro” do cinema mexicano, dos anos 40 e 50.

O diretor Ismael Rodríguez levou a fama a Pedro Infante, apagou um dos capítulos mais espetaculares do cinema mexicano: a chamada “Época de Ouro” dos anos 40 e 50.

Nessas décadas apareceram artistas da altura de María Félix, Dolores del Río, Katy Jurado, Jorge Negrete e o próprio Infante, que atuaram em Hollywood e levaram a sua máxima expressão o nome do cinema mexicano, época em que a indústria chegou a representar a terceira entrada de divisas para o país.

O diretor, que começou como ajudante de mesa, som e câmara, também foi editor, fotógrafo e roteirista. Trabalhou em cerca de cem filmes, 59 dos quais como diretor.

Embora trabalhou em cerca de 100 filmes, como diretor fez 59 longas-metragens, a maioria de grande sucesso.

Em uma entrevista publicada pelo Dicionário de Diretores de Pérola Ciuk, o diretor lembrou que começou de baixo no cinema, como ajudante de mesa, de som e de câmara, além de laboratorista, editor, fotógrafo, escritor e roterista.

Mas seu maior mérito foi haver descoberto Infante em um de seus primeiros filmes, “Mexicanos ao grito de guerra”, em 1943, um ano após sua estreia com “Que bonito é Michoacán!”.

Embora em 1944 Infante protagonizou “Escândalo de estrelas”, também de Rodríguez, não foi até 1947 com “Os três García” que o ator começou a ganhar grande popularidade.

Mas foi um ano depois quando começou sua lenda graças a seu personagem de Pepe “El Toro”, na trilogia de Rodríguez “Nós os pobres”.

A longa trajetória de Rodríguez no cinema lhe valeram vários prêmios e reconhecimentos, entre eles dois Globos de Ouro, uma candidatura ao Oscar por “Animas Trujano” (protagonizada por Toshiro Mifune) e o Urso de Prata do Festival de Berlim de Melhor Ator para Infante por “Tizoc”.

Em 1992 recebeu o Ariel de Oro, máximo prêmio oferecido pela Academia Mexicana de Ciências e Artes Cinematográficas e em 2003 lhe foi conferida a medalha Salvador Toscano.

Ismael Rodríguez morreu em 7 de agosto de 2004, aos 86 anos, por causa de complicações respiratórias, em um hospital da capital mexicana. 

A morte de Rodríguez foi lamentada por atores, cineastas e produtores mexicanos, como Diana Bracho, María Rojo, Marga López e Carmen Montejo, peças fundamentais na indústria cinematográfica mexicana atual.

“Don Ismael foi uma pedra fundamental do cinema de nosso país, não só como diretor, mas como escritor, como produtor de atores e como promotor do cinema”, explicou à EFE Bracho, que recentemente foi reeleita como presidenta da Academia Mexicana de Ciências e Artes Cinematográficas, Rojo assinalou à EFE que um de seus orgulhos foi que se deu “o luxo” de ser dirigida por Rodríguez.

“Todos lamentamos sua morte por tudo isso ele significa na cultura do país, por toda sua obra, por tudo o que fez”, comentou.

Por sua vez, os cineastas Jaime Humberto Hermosillo, Rafael Montero, Juan Antonio de la Riva e Rodolfo de Anda, entrevistados por EFE, coincidiram que Rodríguez é um referencial para o cinema mexicano atual e que seus filmes não perderam vigência.

“Não se pode falar de cinema em nosso país sem tomar como referência o trabalho de Ismael Rodríguez. Nós os diretores, vemos seus filmes e sempre encontramos coisas novas. Sua trilogia de ‘Nós os pobres’ é da mais importantes do cinema de nosso país”, afirmou Montero.

 

 

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1008200418 – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA – PANORÂMICA – CINEMA 1 – 10 de agosto de 2004)

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/2004/08/08/ult1817u1707 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Por Atenas Sifuentes – México, 8 ago (EFE).- 08/08/2004)

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