Foi um dos grandes nomes das letras, e um dos melhores e mais prolíficos escritores equatoarianos contemporâneos
Miguel Donoso Pareja (Guayaquil, Equador, 13 de julho de 1931 – Guayaquil, Equador, 16 de março de 2015), escritor equatoriano. Também poeta, romancista, ensaísta, crítico literário e jornalista.
Donoso Pareja, que viveu no México por 18 anos depois de ter sido exilado pela ditadura militar em 1963, também se destacou como poeta, romancista, ensaísta, crítico literário e jornalista.
Em terras mexicanas fez parte de um grupo de escritores que editou a revista Change, que teve também Juan Rulfo, Pedro Orgambide, Júlio Cortázar e José Revueltas.
Depois de uma temporada na Espanha, em 1981, ele voltou para seu país, onde dirigiu a Casa de Cultura do Equador e em 2007 ganhou o Prêmio Nacional de Cultura Eugenio Espejo, o maior reconhecimento em seu país.
Suas principais obras são Krelko (1962, contos), Henry Black (1969, romance), Nevermore Sea (1981, romance), Sem Ofensa (1989, ensaios), Tudo o que Inventar é Verdadeiro (1990, contos).
Também é autor de Última Canção do Exílio (1994, poesia), Hoje Eu Começo a Lembrar (1994, romance), Antologia Pessoal (1996, histórias) e Equador: Identidade ou Ezquizofrenia (1998), ensaios entre outros.
Miguel Donoso Pareja faleceu em 16 de março de 2015, aos 83 anos, de mal de Parkinson, na cidade portuária de Guayaquil.
(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura – 1652122 – CULTURA – LITERATURA – EFE – 16 de março de 2015)