Silvio Santos, empresário que construiu um império usando a TV para divulgar seus empreendimentos, foi um dos maiores nomes da televisão brasileira, em especial à frente do Programa Silvio Santos, que comandava desde 1963, e do Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT, que entrou no ar em 1981

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Silvio Santos: de camelô a maior apresentador da TV brasileira

O apresentador foi um dos maiores nomes da televisão brasileira, em especial à frente do Programa Silvio Santos.

 

De origem humilde, Silvio Santos ergueu um império que reúne emissoras de TV, empresa de cosméticos e hotel (Foto: Antonio Cruz / ABr)

De origem humilde, Silvio Santos ergueu um império que reúne emissoras de TV, empresa de cosméticos e hotel (Foto: Antonio Cruz / ABr)

 

De camelô a bilionário, conheça trajetória de Silvio Santos

Empresário mais carismático do Brasil construiu um império usando a TV para divulgar seus empreendimentos

 

Apresentador Silvio Santos — Foto: Lourival Ribeiro/SBT/Divulgação

Apresentador Silvio Santos comandava seu programa desde 1963 — (Foto: Lourival Ribeiro/SBT/Divulgação)

 

 

 

Silvio Santos (nasceu com o nome de batismo Senor Abravanel, em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro – faleceu em 17 de agosto de 2024, em São Paulo),  comunicador, empresário e apresentador, foi um dos maiores nomes da televisão brasileira, em especial à frente do Programa Silvio Santos, que comandava desde 1963, e do Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT, que entrou no ar em 1981.

Vida

Silvio Santos nasceu com o nome de batismo Senor Abravanel, em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, ele tinha outros cinco irmãos. Ainda criança, era apaixonado por cinema. Ele e seu irmão iam com frequência a sessões na Cinelândia. Seus pais, Alberto e Rebeca, eram imigrantes de origem judia, e ele foi o mais velho de cinco irmãos.

Estudou contabilidade e, no tempo livre, trabalhava como camelô nas ruas do Rio de Janeiro, vendendo canetas e capas de plástico para títulos de eleitor nas eleições de 1946. Na mesma época, começou a fazer pequenos trabalhos de locução de rádio.

Mesmo com o trabalho nas ruas, Silvio continuou estudando e se formou em contabilidade. Mas a comunicação sempre foi um traço forte do então vendedor. Para chamar a atenção das pessoas, ele aprendeu a fazer truques com moedas e baralhos.

Foi um diretor de fiscalização da prefeitura do Rio que fez com que Silvio entrasse de vez no mundo da comunicação. À época, ele tentou impedir que o vendedor continuasse atuando nas ruas, mas percebeu que Silvio tinha uma boa voz e o levou para fazer um teste em uma rádio.

Ainda em 1946, Silvio chegou a passar no primeiro teste para locutor, mas desistiu da profissão por achar o salário baixo. Ele voltou a ser camelô.

Aos 18 anos, em 1948, serviu o Exército na Escola de Paraquedistas. Aos domingos, trabalhava para uma rádio no Rio. Após sair do exército, continuou como locutor, entre outros trabalhos, como a venda de anúncios em caixa de som na barca Rio-Niterói.

Aos 18 anos, Silvio serviu a Escola de Paraquedistas do Exército e voltou a trabalhar no rádio durante as folgas que tinha no domingo. Mais tarde, conseguiu um emprego em uma emissora de Niterói. Para chegar à cidade, precisava usar uma barca.

Foi nas viagens de barca que Silvio teve a ideia de colocar músicas para os passageiros ouvir. O negócio deu certo, e ele trocou o emprego de locutor para ser corretor de anúncios do alto-falante da embarcação.

Silvio Santos se mudou para São Paulo em 1950, depois de fazer um passeio pela cidade. Naquela época, ele encontrou um antigo colega de uma rádio do Rio e resolveu fazer um teste para locutor em uma emissora paulista. Acabou sendo aprovado.

Em 1954, Silvio assinou com a Rádio Nacional e criou uma revista com passatempos para complementar a renda. Ele também passou a fazer shows em circos como animador e acabou sendo convidado por Manoel de Nóbrega para trabalhar em um programa que tinha grande audiência no rádio.

Manoel de Nóbrega foi o fundador do Baú da Felicidade, o qual Silvio ajudou a administrar, tornando a empresa em um grande negócio. Silvio acabou ficando com a empresa para ele, o que se tornou uma de suas grandes marcas.

Em 1954, Silvio assinou o primeiro contrato fixo como locutor, na Rádio Nacional de São Paulo. Depois, foi chamado pelo empresário Manuel de Nóbrega para ser animador de seu programa na Rádio Nacional.

Ele assumiu em 1958 a empresa Baú da Felicidade, que era antes de Manuel de Nóbrega. No ano seguinte, passou a fazer shows em circos para vender os carnês da empresa.

No mesmo ano, no dia 7 de fevereiro, ele estreou seu primeiro programa televisivo, o “Hit Parade”, na TV Paulista.

Em 1962, passou a ser apresentador do “Vamos brincar de forca”, na TV Paulista (canal 5, que no ano seguinte foi comprado pela TV Globo). Em seguida, começou a ser exibido o seu Programa Silvio Santos, na TV Globo.

Em 1965, ele passou a ser apresentador também na TV Tupi. Os programas tiveram vários nomes: “Festa dos Sinos”, “Sua Majestade: o Ibope”, “Cidade contra Cidade” e “Silvio Santos Diferente”.

Em 1975 ele venceu a concorrência para adquirir o Canal 11, do Rio de Janeiro, e no ano seguinte, inaugurou a TVS. Em 1976, ele saiu da TV Globo. Seu programa passou a ser transmitido nas TVs Tupi e TVS do Rio.

Silvio ganhou outras concessões e, em 1981, entrou no ar o SBT, uma das várias empresas do seu grupo, onde o Programa Silvio Santos viraria a principal atração, com quadros inesquecíveis como “Domingo no parque”, “Qual é a música”, “Show de calouros” e “Porta da esperança”.

A capacidade de segurar o público no programa de variedades que chegou a durar mais de dez horas, o domínio da plateia e da audiência com bordões como “Vem pra cá, vem pra cá” e “Quem quer dinheiro?” atestavam o carisma do apresentador.

Silvio também fez sucesso cantando marchinhas de carnaval, como “Coração Corintiano” e “A pipa do vovô”, registradas em álbuns entre os anos 70 e 90.

Em 1989, Silvio Santos anunciou que seria candidato a Presidente do Brasil duas semanas antes do primeiro turno da eleição, mas a candidatura foi indeferida pelo TSE uma semana depois.

Em fevereiro 2001, Silvio Santos foi homenageado no Carnaval do Rio pela escola de samba Tradição.

Em agosto do mesmo ano, sua filha Patrícia foi sequestrada por sete dias. Depois que ela foi solta, o sequestrador invadiu a casa de Silvio em São Paulo e o fez como refém por sete horas. O governador de SP na época, Geraldo Alckmin, foi até o local, conversou com o sequestrador, e ele se entregou.

Em 2010, foi descoberto um rombo bilionário em uma das empresas do Grupo Silvio Santos, o Banco Panamericano – mais tarde, em 2018 sete ex-diretores foram condenados pela fraude. Em 2011, Sílvio Santos vendeu o Panamericano para o BTG Pactual.

Carreira na TV

Em 1961, Silvio começou na televisão com o programa “Vamos Brincar de Forca” na TV Paulista. Ele comprou duas horas da programação de domingo da emissora e aproveitava para vender os carnês do Baú. Mais tarde, a atração passou a se chamar “Programa Silvio Santos”.

Silvio começou a se tornar popular na televisão e, em 1965, ganhou programas na TV Tupi. No entanto, o apresentador continuou com o “Programa Silvio Santos” na TV Paulista, que foi comprada pela TV Globo em 1966.

Silvio Santos continuou na Globo por mais alguns anos. Em 1975, ele conseguiu ganhar a concessão de um canal de TV aberta no Rio de Janeiro, que se tornou o embrião do que viria a ser o SBT.

Em 1976, Silvio colocou no ar a TVS e comprou 50% das ações da TV Record. Cinco anos depois, ele conseguiu a concessão de outras quatro emissoras, formando o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

A popularidade de Silvio Santos continuou crescendo com seus programas de auditório, e ele chegou a ser candidato à Presidência da República em 1989. Apesar disso, a candidatura foi indeferida, e Silvio não chegou a concorrer.

Entre os anos 1980 e 2000, Silvio apresentou vários programas de TV. “Topa Tudo Por Dinheiro”, “Show de Calouros”, “A Porta da Esperança”, “Em nome do amor”, “Qual é a música” e “Show do Milhão” estão entre os clássicos.

Nos últimos anos, Silvio foi se afastando da TV aos poucos, e o próprio “Programa Silvio Santos” passou a ser comandado por uma de suas filhas, Patrícia Abravanel.

Casa dos Artistas

Também em 2001, Silvio Santos entrou no mundo dos realitys shows com a criação da Casa dos Artistas, do SBT, com o confinamento de nomes como Supla, Barbara Paz e Alexandre Frota.

Programa Silvio Santos

Após um período afastado da programação dominical, Silvio voltou à TV com o Programa Silvio Santos, em 2008. O programa com mais de 3 horas de duração, incluía quadros antigos e novas reformulações de projetos de Silvio.

Em 2010, foi descoberto um rombo bilionário em uma das empresas do Grupo Silvio Santos, o Banco Panamericano – mais tarde, em 2018 sete ex-diretores foram condenados pela fraude. Em 2011, Sílvio Santos vendeu o Panamericano para o BTG Pactual.

Em dezembro de 2020, o apresentador comemorou 90 anos sem celebrações públicas, isolado por conta da pandemia, ao lado das filhas. No dia 1º agosto de 2021, já vacinado com duas doses, Silvio voltou a apresentar seu programa pela primeira vez desde 2019.

Semanas depois deste retorno, ele contraiu Covid-19 e foi internado. Ele se recuperou e voltou a gravar o seu programa, mas não no ritmo de antes.

Ao som da música de abertura, “Sílvio Santos vem aí”, ele entrou alegre e dizendo “Para tudo, já estou aqui. Já cheguei!”. Foi a primeira brincadeira de muitas para divertir o público no seu último programa.

Silvio Santos deixa a viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978 e teve as filhas Daniela Patrícia, Rebeca e Renata. Também deixa as filhas Cíntia e Silvia, do primeiro casamento, com Cidinha, que morreu em 1977.

De origem humilde, Silvio Santos ergueu um império que reúne emissoras de TV, empresa de cosméticos e hotel

Silvio Santos, um dos rostos mais conhecidos do país, o carismático apresentador é tão popular que já esteve prestes a se candidatar à presidência. A simpatia, no entanto, está longe de ser o único trunfo de um dos homens mais ricos do Brasil. Por trás do sorriso que alegra as tardes de domingo de milhões de brasileiros está um dos mais talentosos empreendedores da história do país, que soube, como poucos, explorar o potencial da economia popular e dos meios de comunicação de massa para criar um império empresarial que vai muito além do SBT.

Filho de dois imigrantes judeus nascidos no antigo Império Otomano (seu pai, Alberto, era de uma região que hoje pertence à Grécia, enquanto sua mãe, Rebecca, era de uma cidade que atualmente fica na Turquia), Senor Abravanel, nome de batismo de Silvio Santos, nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.

Ele tinha cinco irmãos, mas era com Leon, seu irmão mais novo, que ele se dava melhor e sempre arrumava um jeito de ir de graça às sessões de cinema na Cinelândia. Durante as eleições de 1946, Silvio, então com 14 anos, viu um homem que vendia capinhas de plástico para guardar títulos de eleitor nas ruas do Rio de Janeiro, e teve seu primeiro gesto como empreendedor ao decidir fazer o mesmo. Como a repressão da polícia ao comércio ambulante era grande, ele e Leon vendiam seus produtos na rua por apenas 45 minutos por dia, que era o tempo de almoço dos guardas.

Das ruas para o rádio 

O potencial da voz de Silvio logo chamou a atenção nas ruas do Rio, e ele foi convidado para fazer um teste na Rádio Guanabara. Passou em primeiro lugar, superando nomes como Chico Anysio, mas logo voltou a trabalhar como ambulante, onde faturava mais. Aos 18 anos, ele foi convocado pelo Exército e passou a servir na Escola de Paraquedistas, onde chegou a realizar alguns saltos. Como a carreira de camelô era incompatível com a de militar, ele voltou a trabalhar como locutor em uma rádio de Niterói nos dias de folga, para ter uma renda extra.

Para ir trabalhar em Niterói, Silvio pegava todos os dias a barca que cruza a Baía de Guanabara, e em uma das viagens ele teve a ideia de montar um serviço de alto-falantes no transporte, que até então era silencioso. Nos intervalos entre uma música e outra, ele fazia propagandas de alguns produtos. A iniciativa fez tanto sucesso que algumas barcas passaram a contar com um bar e um bingo. Ao comprar uma bebida ou refrigerante, o consumidor ganhava uma cartela de bingo para concorrer a prêmios como jarras e quadros. A ideia veio de Silvio, é claro.

Aos 20 anos, o jovem radialista decidiu tentar a vida em São Paulo, onde apresentava espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Nesta época, acabou se formando como técnico em contabilidade, mas decidiu seguir na carreira artística, conseguindo uma nova vaga como locutor de rádio da Rádio Nacional de São Paulo. Para incrementar a renda, ele criou uma revista chamada “Brincadeiras para Você”, que trazia palavras cruzadas, passatempos e charadas, e era vendida por ele nos comércios da cidade.

Baú de oportunidades 

O talento para os negócios abriu as portas para o empreendimento que transformaria Silvio em bilionário. Em 1958, seu amigo e também radialista Manoel da Nóbrega estava com dificuldades para administrar uma empresa de venda de brinquedos a prazo. O Baú da Felicidade era um sistema de carnês em que o cliente pagava as prestações de uma caixa de brinquedos ao longo do ano e recebia os produtos na época do Natal. Nóbrega havia vendido muitos carnês, mas estava com dificuldade para entregar as mercadorias, então pediu a ajuda de Silvio para resolver a situação antes de fechar a empresa. Acontece que Silvio Santos viu no Baú da Felicidade uma grande oportunidade e assumiu o controle total da empresa. Era o início do que em 1962 viria a se tornar o Grupo Silvio Santos.

O apresentador manteve o sistema de crediário, mas expandiu o negócio, criando lojas em que as pessoas poderiam trocar os carnês quitados tanto por brinquedos quanto eletrodomésticos. Além disso, em 1961 Silvio Santos estreou seu primeiro programa na TV, chamado “Vamos Brincar de Forca” – que mais tarde se tornaria o “Programa Silvio Santos” –, onde passou a fazer propaganda do Baú da Felicidade.

Com o tempo, o Baú passou a distribuir não só brinquedos e eletrodomésticos, mas uma enorme gama de produtos, incluindo carros e casas. E para suprir as demandas do empreendimento, Silvio criou empresas nas mais variadas áreas. Entre 1965 e 1975 ele fundou ou comprou mais de dez empreendimentos – como a Baú Construtora, a concessionária Vimave e a Marca Filmes – que em 1972 passaram a ser administradas pela holding Silvio Santos S/A.

O coração do Grupo Silvio Santos, no entanto, era sua divisão financeira. No cenário de inflação alta do fim dos anos 1960, o empresário e apresentador se deu conta de que era preciso aplicar o dinheiro das prestações do carnê do Baú para que esse capital não se desvalorizasse até o fim do ano. Assim, em 1969 ele fundou a Baú Financeira, embrião do que, 21 anos depois, se transformaria no Banco PanAmericano. Em 1975, a divisão financeira do Grupo Silvio Santos ganharia ainda o reforço da Liderança Capitalização, que em 1991 passou a comercializar a TeleSena.

Surge o SBT 

Apresentador e empresário de sucesso, na década de 1970 Silvio Santos começou a pensar em ter sua própria emissora de TV. O sonho foi concretizado em 1975, quando venceu a concorrência para o Canal 11, do Rio de Janeiro. A emissora, chamada TVS, começou a operar com mais de 13 mil funcionários e contou com um investimento inicial de US$ 10 milhões.

Em 1981, Silvio ganhou a concessão de mais quatro canais, que juntos passariam a formar o Sistema Brasileiro de Televisão, ou SBT. Toda sua popularidade à frente das câmeras rendeu, inclusive, convites para que ele entrasse no mundo da política, o que quase aconteceu nas eleições presidenciais de 1989. Ele chegou a lançar campanha na televisão, mas a candidatura acabou barrada na Justiça sob a alegação de que ele era dono de uma concessionária de TV.

Ao longo das décadas de 1980 e 1990, Silvio se dedicou especialmente à consolidação e expansão do SBT, mas nos anos 2000 voltou a se aventurar em novas áreas. Em 2006 fundou a Jequiti cosméticos e, em 2007, inaugurou o hotel Sofitel Jequitimar Guarujá.

Depois de cinco décadas de prosperidade, no entanto,  o Grupo Silvio Santos passou por uma situação delicada no começo desta década. No final de 2010 foi descoberto um rombo de R$ 4,3 bilhões no Banco PanAmericano, o que levou o empresário a cogitar vender todo o seu império e ir morar nos Estados Unidos. Porém, resolveu empenhar várias de suas empresas para quitar a dívida e apostou suas fichas na Jequiti, que vem crescendo cerca de 20% ao ano, o dobro da taxa registrada pelo setor de cosméticos. Passados quatro anos da crise, o Grupo Silvio Santos segue firme graças ao talento para os negócios de seu proprietário, tendo faturado US$ 5,9 bilhões em 2013, com um lucro de US$ 800 mil. 

Polêmicas

Ao longo dos anos do Programa Silvio Santos, o apresentador colecionou algumas polêmicas durante a sua trajetória. Em 2019, durante o quadro “Perguntas para o auditório”, Silvio perguntou ao público como se chamava o pai de Adolf Hitler, enquanto esperava por respostas do público, ele repetia a saudação nazista “Heil, Hitler”. Na época, a Federação Israelita do Estado de São Paulo disse que a ação foi “uma brincadeira totalmente inapropriada” com um “tema com o qual não se brinca”.

No programa, o apresentador também fazia diversos comentários machistas. Em 2022, ele foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar uma indenização de R$ 50 mil para uma criança por ter participado de uma competição no programa e quando ganhou o prêmio Silvio perguntou o que ela achava melhor “sexo, poder ou dinheiro?”.

Em dezembro de 2020, Silvio Santos comemorou 90 anos sem celebrações públicas, isolado por conta da pandemia, ao lado das filhas. 

No dia 1º agosto de 2021, já vacinado com duas doses, Silvio voltou a apresentar seu programa pela primeira vez desde 2019.

Semanas depois deste retorno, ele contraiu Covid-19 e foi internado. Ele se recuperou e voltou a gravar o seu programa, mas não no ritmo de antes.

Ao som da música de abertura, “Sílvio Santos vem aí”, ele entrou alegre e dizendo “Para tudo, já estou aqui. Já cheguei!”. Foi a primeira brincadeira de muitas para divertir o público no seu último programa.

Silvio Santos faleceu aos 93 anos no sábado (17). Segundo o hospital Albert Einstein, Silvio morreu em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1).

Em 18 de julho de 2024, o comunicador foi internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, para se recuperar de H1N1. Teve alta dois dias depois. Em 1º de agosto do mesmo ano, voltou a ser hospitalizado, segundo a assessoria de imprensa da emissora, para passar por exames de imagem.

Silvio Santos deixa a viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978 e teve as filhas Daniela Patrícia, Rebeca e Renata. Também deixa as filhas Cíntia e Silvia, do primeiro casamento, com Cidinha, que morreu em 1977.

Em nota, a Globo lamentou a morte de Silvio.

“O Brasil se despede hoje com tristeza de um apaixonado pela comunicação e um dos seus maiores expoentes. Agradecemos ao Silvio tudo que fez pela televisão brasileira e enviamos nosso carinho à família, aos amigos, aos colaboradores e aos fãs.”

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2024/08/17 – POP & ARTE/ NOTÍCIA/ Por g1 SP — 17/08/2024)

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/08/17 – Globo Notícias/ SÃO PAULO/ NOTÍCIA/ Por g1 SP — São Paulo – 17/08/2024)

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(Fonte: http://economia.terra.com.br/vida-de-empresario – ECONOMIA/ VIDA DE EMPRESÁRIO/ EMPREENDEDORISMO – 25/03/2015)

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