João César Monteiro, ator e cineasta português, diretor de A Comédia de Deus

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João César Monteiro Santos (Figueira da Foz, 2 de fevereiro de 1939 – Lisboa, 3 de fevereiro de 2003), ator e cineasta português, diretor de A Comédia de Deus, filme que recebeu o Leão de Ouro de Veneza em 1995.

O cineasta de “Recordações da Casa Amarela”, filme que lhe rendeu um Leão de Prata no Festival de Veneza de 1989, estudou cinema na London School of Technique. Seu primeiro filme, iniciado em 1965, demorou cinco anos para ficar pronto. Entre seus filmes estão Recordações da Casa Amarela e As Bodas de Deus.

Suas obras são marcadas pela irreverência, como é o caso de Branca de Neve, em que a tela permanece escura durante os 75 minutos de duração do filme. A exibição de Branca de Neve foi alvo de uma enorme polêmica em Portugal, pelo fato de ele ter recebido subsídios por uma obra sem uma imagem.
O diretor e ator, nascido em 1939, na Figueira da Foz, fica para a história do cinema português pela irreverência dos seus filmes, que sempre geraram muita polêmica. Surpreendeu tudo e todos com a sua penúltima obra, “Branca de Neve”, na qual o ecrã se mantinha, durante os 75 minutos da película, quase sempre negro. “Vai e vem” é o título do último filme que João César Monteiro ainda teve tempo de concluir, mas que ainda não estreou (não tendo sequer data marcada).

César Monteiro venceu o Prêmio do Júri do Festival de Cinema de Veneza em 1995 pelo filme “A Comédia de Deus”.

Começou a trabalhar em cinema como assistente de Perdigão Queiroga (1916-1980). Em 1963, graças a uma bolsa da Fundação Gulbenkian, foi estudar cinema para a London School of Film Technique. O seu primeiro filme, “Quem espera por sapatos de defunto morre descalço”, começou a ser rodado em 1965, mas só foi concluído cinco anos depois. A sua primeira longa-metragem é “Fragmentos de um Filme-Esmola” (1972). 

Pertencente a uma família da burguesia rural, anti-clerical e anti-salazarista, César Monteiro afirmava que “a escola é a retrete cultural do opressor”.

João César Monteiro morreu aos 64 anos, vítima de doença prolongada, em Lisboa. Ele faleceu um dia depois de completar 64 anos. 

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA – CINEMA 2 – São Paulo, 5 de fevereiro de 2003)

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(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/184/aconteceu – ACONTECEU – TRIBUTO / por Dirceu Alves Jr. – 10/02/2003)

(Fonte: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia – CULTURA ÍPSILON – CINEMA – PUBLICO.PT – 03/02/2003)

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