O mundo conhece a história da garota que nasceu morena em Detroit, perdeu a mãe de câncer de mama aos 5 anos e, aos 50 anos, é um ícone do pop, sinônimo de fama, fortuna e influência. Madonna Louise Verônica Ciccone foi líder de torcida na escola e se matriculou na Faculdade de Dança da Universidade de Michigan contra a vontade do pai. Também contra a vontade da família, mudou-se para Nova York com US$ 35 no bolso.
Tinha 20 anos e queria ser bailarina.
Nessa época, namorou o cantor Paris Dan Gilgory e tornou-se baterista da banda dele, a Breakfast Club. Outro namorado, Stephen Bray, e outra banda, desta vez a Emmy. A fita do grupo foi parar na gravadora Sire Records, que contratou Madonna em 1982. O resto não foi sorte. Em 1984, ela tornou-se o primeiro fenômeno do videoclipe mundial, com imagens de Like a Virgin, em que rolava no chão. Foi o primeiro de muitos escândalos que funcionaram como elevador para sua carreira. A cada ano, Madonna inventa um rosto, um estilo e uma música diferente. Além de intuição e marketing, trabalho duro.
Para a excursão mundial em 2008, se preparou com oito horas de dança por dia.
Quem mais faz isso? Resultado: tem nove prêmios Grammy, dois Oscars, vendeu 280 milhões de discos e sua fortuna é estimada em US$ 1 bilhão, a artista mais bem-sucedida do mundo.
Não é acidente.
(Fonte: Época N° 549 24 de novembro 2008 Editora Globo Sociedade / Trabalho/Por Marianne Piemonte Pág; 143)