MULHERES QUE ENFRENTARAM TODO TIPO DE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO PARA EXERCEREM FUNÇÕES TIDAS COMO EXCLUSIVIDADE MASCULINA.
1792 – Inglaterra: Mary Wolstonecraft escreve um dos grandes clássicos da literatura feminina A Reivindicação dos Direitos da Mulher- onde defendia uma educação para as meninas;
1822 Brasil: a Imperatriz Maria Leopoldina exerce a regência na ausência de D. Pedro I que se encontrava em São Paulo e, juntamente com José Bonifácio envia-lhe uma carta exigindo que ele proclame a Independência do Brasil;
1827 Brasil: surge a primeira lei permitindo as mulheres freqüentarem escolas elementares; as superiores eram proibidas;
1857 Estados Unidos: em Nova Yorque, 129 operárias morreram queimadas numa fábrica têxtil em ação policial, só porque reivindicavam redução de jornada e direito ao auxílio maternidade. Era 8 de março que, em 1975, a ONU institui o Dia Internacional da Mulher em homenagem a elas;
1879 Brasil: as mulheres ganharam o direito de freqüentarem escolas superiores, mas as que seguiam esse caminho, ainda eram criticadas; fruto do preconceito social;
1885 Brasil: Chiquinha Gonzaga, compositora e pianista, estreou como maestrina regendo a opereta A Corte na Roça, tornando-se a primeira mulher a estar à frente de uma orquestra. Chiquinha foi precursora do chorinho, e compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do país: O Abre Alas, tocada até hoje, em todos os carnavais;
1887 Brasil: neste ano formou-se a primeira médica: Rita Lobato Velho;
1893 Nova Zelândia: pela primeira vez no mundo, as mulheres têm direito ao voto;
1917 Brasil: a professora Deolinda Daltro, fundadora do Partido Republicano Feminino em 1910, lidera uma passeata exigindo a extensão do voto às mulheres;
1923 Japão: atletas femininas ganham o direito de participarem das academias de artes marciais;
1928 Brasil: eleita a primeira prefeita da história do Brasil no município de Lages (RN): Alzira Soriano de Souza;
1932 Brasil: finalmente o direito de voto às mulheres é promulgado em novo código eleitoral, por Getúlio Vargas. Ainda nesse ano, a única mulher da delegação olímpica embarca para Los Angeles. Maria Lenk, nadadora de 17 anos, tornou-se a primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada;
1933 Brasil: a paulista Carlota Pereira de Queiroz é a primeira e única mulher eleita para a Assembléia Constituinte;
1945 Estados Unidos: a igualdade de direitos entre homens e mulheres é finalmente reconhecida, em documento internacional: a Carta das Nações Unidas;
1948 Brasil: a delegação brasileira olímpica segue para Londres com 11 mulheres, depois de 12 anos sem a presença feminina. A heroína individual foi a holandesa Fanny Blankers-Keon, que superou todos os homens ao conquistar quatro medalhas de ouro no atletismo.
1949 França: a escritora Simone de Beauvoir publica o livro O Segundo Sexo, no qual analisa a condição feminina;
1960 Brasil: a tenista paulistana Maria Esther Andion Bueno, tornou-se a primeira mulher a vencer os quatro torneios de Grand Slam: Wimbledon, Roland Garros e Us Open. Ao todo foram 589 títulos;
1974 Argentina: Izabel Perón tornou-se a primeira mulher presidente;
1988 Brasil: 26 deputadas federais, através do lobby do batom e da Constituição Federal, garantem igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres perante a lei;
1996 Brasil: a escritora Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras; sendo membro da ABL desde 1990;
2001 Alemanha: Jutta Kleinschmidt tornou-se a primeira mulher a vencer o Rali Paris-Dacar na categoria carros, em 23 anos de disputa.
(Fonte: Revista USAC News Pág. 16/17)