Por volta de 1851, na França de Napoleão III, os agricultores começaram a abandonar a zona rural, atraídos pelos empregos nas cidades. Com isso adveio uma séria crise de produção, afetando também a manteiga. O imperador decidiu oferecer um prêmio a quem inventasse um produto similar, mais barato, com as mesmas qualidades e conservação mais prolongada. Um químico da Fazenda Imperial, em Vincennes, foi o ganhador. Em 1869, era patenteada, na França e na Inglaterra, a margarina (do grego márgaros, da cor da madrepérola), com a instalação da primeira fábrica em Poissy, próximo a Paris.
(Fonte: Zero Hora – Nº 15.870 – Ano 45 – Almanaque Gaúcho – Pedro Chaves – Pág; 70)