Lindolf Bell (Timbó, 2 de novembro de 1938 – Blumenau, 10 de dezembro de 1998), poeta que traçou em versos as angústias e sonhos do povo catarinense
Em trinta anos de poesia, Lindolf Bell mostrou que essa forma de expressão deixou, há muito tempo, de ser obra de “lunáticos e sonhadores” para ser “o alimento que transforma”.
Lindolf Bell, filho de Theodoro e Amália Bell, nasceu na cidade de Timbó em 2 de novembro de 1938. Foi de seus pais que herdou a clareza dos poemas, os quais mesmo sendo produzidos na urbanidade, conservaram elementos da vida agrária. Os pais do poeta eram lavradores, porém, com um grande sentimento e conhecimento de mundo, o que definitivamente ficou enraizado em sua vida e obras.
Ao ser líder do Movimento Catequese Poética, o qual permitiu a milhares de pessoas o acesso à poesia e à arte, Lindolf Bell foi reconhecido nacionalmente e internacionalmente. Era um homem que abrigava o mundo no coração, que amava os girassóis, que via tudo como missão, encarando a palavra como uma dádiva e fazendo dela um instrumento de comunhão e solidariedade.
Lindolf Bell é atualmente o maior, o mais constante e importante nome da poesia catarinense, assim levantou-se a bandeira “como uma palavra tribal” em prol de sua memória, transformando seu sonho em realidade, buscando cada vez mais fazer com que o
Lindolf Bell faleceu em 10 de dezembro de 1998, em Blumenau – cidade onde nasceu o poeta.
(Fonte: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/1998/12/14 – SENADO – NOTÍCIAS – PLENÁRIO – 14/12/1998)