Somente em 1931 é que assume a direção desta escola uma enfermeira brasileira

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ENSINO DE ENFERMAGEM

1890- Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, posteriormente denominada Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Surge no Hospício Nacional de Alienados, preparava pessoal para o trabalho com os doentes mentais, já que as irmãs de caridade, responsáveis por essa tarefa, haviam abandonado o Hospício por incompatibilidade com o seu diretor. A direção desta escola e o corpo docente eram formados por médicos. Somente em 1943 é que uma enfermeira assume a sua direção.

Por volta de 1901-1902 inicia um curso de enfermagem em São Paulo, no Hospital Evangélico (depois de chamado Hospital Samaritano) sob orientação de enfermeiras inglesas. Objetivos: preparar pessoal para essa instituição. Suas alunas vinham de família estrangeira do sul do país, as aulas eram ministradas em inglês e o referido hospital destinava-se ao atendimento de estrangeiros.

1916- criada a Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha Brasileira para preparar socorristas voluntárias para situações de emergência.

1923- criação da Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), anexa ao Hospital Geral de Assistência daquele Departamento, posteriormente chamada de Escola de Enfermagem Ana Néri (RJ).
Para implantar está escola no Brasil, a Fundação Rockefeller enviou para cá 9 enfermeiras americanas, que a organizam e são suas primeiras professoras. Somente em 1931 é que assume a direção desta escola uma enfermeira brasileira. A Fundação Rockefeller objetivava criar condições sanitárias adequadas ao desenvolvimento capitalista.
Assim nasce a enfermagem moderna no Brasil, num processo de transposição do modelo americano para a América Latina.
Os primeiros cursos oferecidos pela escola Ana Néri eram intensivos, com duração de 28 meses e, após 32. Do candidato era exigido curso normal ou equivalente (segundo grau), divergindo das escolas da época (Cruz Vermelha e Alfredo Pinto), cujas exigências eram apenas saber ler e escrever.

Em 1949 o Decreto número 27.426 da Presidência da República determina que por um período de 7 anos as escolas poderiam continuar recebendo candidatos com curso ginasial (primeiro grau), terminado esse prazo surge à lei 2.995/56, que prorroga por mais 5 anos.

(FONTE: APOSTILA TÉCNICA DE ENFERMAGEM UNICRUZ – RS)

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