O primeiro queniano a levar ouro olímpico
Naftali Temu (Sotik, 20 de abril de 1945 – Nairóbi, 10 de março de 2003), atleta olímpico, foi o primeiro queniano a conquistar uma medalha de ouro olímpica
O atleta Naftali Temu, foi o primeiro queniano a conquistar uma medalha de ouro olímpica, foi campeão olímpico dos 10 mil metros no México 1968, em um pódio totalmente africano pela primeira vez na história dos Jogos. O etíope Mamo Wolde terminou em segundo lugar, enquanto o tunisiano Mohamed Gamudi ficou em terceiro lugar.
O atleta queniano Temu, conquistou a medalha de ouro dos 10 mil metros nos Jogos Olímpicos do México em 1968, quebrou o recorde de 28 minutos, 21 segundos e 4 décimos dos 10 mil metros e conquistou ainda uma medalha de bronze nos 5 mil metros.
O etíope Mamo Wolde terminou em segundo lugar, enquanto o tunisiano Mohamed Gamudi conquistou o 3º lugar.
Naftali Temu, que militou igualmente no Exército queniano, ganhou ainda a medalha de ouro dos Jogos Panafricanos em 1965, no Congo Brazzaville.
Ele era também membro da Associação dos Olímpicos do Quenia, um órgão que congrega atletas que representaram o país nos Jogos Olímpicos.
Temu, como Kipchoge Keino e Charles Asati, foram os grandes pioneiros do atletismo queniano dos anos 60. Os atletas africanos, particularmente os quenianos, dominam as corridas de fundo e semifundo ao nível mundial há quase 40 anos.
Naftali Temu morreu em Nairobi, em 10 de março de 2003, aos 58 anos, de doença prolongada.
O Presidente da Federação queniana de Atletismo, Kipchoge Keino, considerou que Temu “era um grande desportista com alto grau de disciplina e muitos sentirão a sua falta”.
“É uma grande perda para o Quênia e toda a família do atletismo”, disse David Okeyo, secretário da federação queniana.
(Fonte: http://esportes.terra.com.br/atletismo/noticias- Nairobi – ATLETISMO – NOTÍCIAS – ESPORTE – 10 de mar de 2003)
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O primeiro atleta queniano a ganhar ouro nas Olimpíadas
Temu, que estava internado desde dezembro, ganhou a prova dos 10 mil metros da Olimpíada da Cidade do México, em 1968, 12 anos depois do seu país estrear em Jogos Olímpicos.
“O Quênia perdeu uma lenda. O atletismo queniano perdeu um grande expoente, e o mundo do atletismo perdeu uma grande inspiração”, disse David Okeyo, secretário-geral da Federação Queniana de Atletismo.