A polonesa retirou de maneira clandestina milhares de crianças do gueto de Varsóvia.
Uma das grandes heroínas polonesas da Segunda Guerra Mundial
Irena Sendler (Otwock, Polônia, 15 de fevereiro de 1910 – Varsóvia, Polônia, 12 de maio de 2009), foi uma das grandes heroínas polonesas da II Guerra Mundial. Ela salvou 2,5 mil crianças judias do gueto de Varsóvia.
Irena atuou na resistência polonesa, chefiando a seção infantil do Conselho Polonês para Auxilio aos judeus. Com a ajuda de sua equipe, Irena salvou nada menos que 2.500 crianças, retirando-as do gueto de Varsóvia e providenciando documentos falsos e esconderijos para que pudessem sobreviver às perseguições.
A partir do outono de 1940, passou a correr riscos ao fornecer alimentos, roupas e medicamentos aos moradores do gueto instalado pelos nazistas.
No fim do verão de 1942, Irena Sendler se uniu ao movimento de resistência Zegota, (Conselho de Ajuda aos Judeus).
A polonesa conseguiu retirar de maneira clandestina milhares de crianças do gueto e as alojava entre famílias católicas e conventos.
Assistente social, Irena trabalhava antes da guerra com famílias judias pobres de Varsóvia. Em 1940, correu riscos ao fornecer alimentos, roupas e medicamentos aos moradores do gueto instalado pelos nazistas.
Por trabalhar para o Serviço Social, Irena possuía uma autorização especial para frequentar o gueto, combatendo sinais de doenças. Em cada visita, Irena e sua equipe escondiam crianças em todo e qualquer local possível: ambulâncias, pacotes, caixas e sacos de lixo.
As crianças eram escondidos em maletas e retiradas por bombeiros ou em caminhões de lixo. Em alguns casos chegavam a ser escondidas dentro dos abrigos de pessoas que tinham autorização para entrar no gueto.
Durante as visitas, a enfermeira fazia questão de usar a estrela de Davi em seu braço – sinal obrigatório que identificava os judeus do resto da população – em solidariedade.
Foi presa em casa em 1943. Durante esse período em que ficou detida, foi torturada pelos nazistas. Irena continuou sua luta sob uma nova identidade até o final da guerra, como supervisora de orfanatos e asilos em seu país.
Com exceção de diplomatas que arranjavam passaportes e vistos para que judeus pudessem escapar da Europa, Sendler é a pessoa que mais salvou vidas durante o conflito.
Irena foi uma desconhecida por anos para os poloneses. Em 2007, seu nome foi proposto ao Prêmio Nobel da Paz.
Condecorada por seus atos com a Ordem da Águia Branca, a mais alta condecoração polonesa, Irena viveu em Varsóvia até o fim da sua vida, em 23 de março de 2008, aos 98 anos.
(Fonte: https://br.noticias.yahoo.com – Yahoo Notícias – 17 de maio de 2016)
(Fonte: Zero Hora - Ano 45 – N° 15.916 - 30.03.09 - TRIBUTO - Pág; 40)
(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL466116-5602 – MUNDO – SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – Do G1, com informações da France Presse – 12/05/08)