As cidades cresceram, as populações mais ainda, o espaço urbano tornou-se um tabuleiro de xadrez no qual pessoas, carros, bicicletas, caminhões, calçadas, prédios, praças, árvores, canteiros, viadutos e pontes são peças em constante conflito. Nesse cenário, o arquiteto Le Corbusier (1887 – 1965) exercitou sua criatividade na busca de soluções funcionais para as aglomerações humanas cada vez mais densas. Nascido na Suíça ele – que mais tarde naturalizou-se francês – é considerado a figura mais importante da arquitetura moderna.
Em cinco décadas de trajetória, Charles-Édouard Jeanneret (o pseudônimo Le Corbusier foi adotado nos anos 1920) deixou obras importantes em diferentes países e continentes, de prédios governamentais a centros culturais. Estudou na França, na Alemanha e na Grécia – nesta última, encontrou inspiração na razão áurea, proporção matemática considerada harmônica e agradável à visão. Sempre atento às necessidades funcionais, percebia a necessidade de planejar o crescimento das cidades e concebia seus projetos a partir da funcionalidade, acreditando que “a casa é uma máquina de morar.”
(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N.° 17.166 – Almanaque Gaúcho/ Por Ricardo Chaves / Postado por Luís Bissigo – 6 de outubro de 2012)